segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Travou!

Fui votar bastante bem disposta.
Fiquei feliz porque não tinha fila.
Entreguei o documento e assinei a presença.
Puxei minha cola da bolsa.
Segui para a urna.
Digitei o número do meu candidato à Deputado Estadual.
Digitei o número do meu candidato à Deputado Federal.
Digitei o número da minha candidata à Senadora.
Não digitei mais numero nenhum.
Ela, a urna eletrônica implicou logo comigo.
Não aceitava nenhum número.
Apertei [CORRIGE].
Nada.
Avisei à mesa.
Nada.
Veio o mesário.
Nada.
Veio o Presidente da zona.
Nada.
Voltaram para a mesa.
Mexeram naquele aparelhinho conectado à urna.
Nada.
De repente...
[FIM]
E aquele barulinho xexelento.
Perguntei se [FIM] deveria ter aparecido.
O Presidente da zona arregalou os olhos.

Ai que raiva!!!!É, travou...
Fiz campanha contra o voto nulo e anularam meu voto.
Fazer o quê?

Humpf!
Travou, ué...
Ainda bem que eu não estava com nariz de palhaço.
Ainda iam achar que eu sabotei a maquininha...

É realmente encorajador participar da festa da democracia!
Santa Frustração, Batman!
...
...


PS: O candidato retratado abaixo é meu querido colega de trabalho Bruno Salles, que completou 25 primaveras (que singelo) bem no dia da eleição. Porque mais que goste muuuuito dele, reitero que não era minha intenção digitar 25 ou qualquer outro número não registrado...

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Meu mais novo Candidato!



Afinal, esse é o único Presidente que IMPORTA!!!!

E ainda toca bateria.... Dá-lhe Brunebas!

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Uma simples atitude para [re]começar

Da séria série “Falando Sério”: Episódio III

Sempre que penso em política eu me lembro de pronto das aulas onde viajávamos no tempo para conhecer o jeito grego de administrar a cidade de forma democrática, o cenário das decisões comunitárias, decididas nas praças, sob a orientação dos líderes respeitados por todos. Falar de ética, por sua vez, me remete imediatamente ao conceito de moral, de certo e de errado na nossa conduta, na nossa maneira de agir. Invariavelmente, na prática, associamos a ética, não ao estudo filosófico dos julgamentos de valor, da relação entre o bem e o mal, mas à boa conduta, ao certo, ao correto.

Essas podem não ser exatamente as definições mais aceitas, claras ou mesmo objetivas, tão pouco filosóficas, de ética e de política. Tal relação é tema infindável, largamente discutida por estudiosos indiscutivelmente mais dedicados do que eu. Mas acho que esses pensamentos simplistas refletem a pureza do que esperamos ou, ao menos gostaríamos de esperar, da arte política moderna: uma atuação orientada, primordialmente, pelo que é o certo a ser feito para o bem–estar comum.

Acredito que a nossa maior dificuldade está em descobrir como recuperar a linha limítrofe entre o certo e errado a patamares realmente razoáveis e não mais apenas aceitáveis. Nossa sociedade deixou essa linha tornar-se elástica demais. Aceitamos e toleramos cada vez mais práticas inadequadas de forma que acabamos por legitimá-las. Com isso, tristemente perdemos o jeito de como corrigir tal deslize. Como pais que não conseguem dizer não a seus filhos depois de anos de mimos. Resta apenas o desespero interior frente a uma impotência cuja causa pode até ser negada, mas nunca é realmente desconhecida.

Somos os principais culpados pelas práticas imorais de nossos governantes. Coloquialmente, somos co-responsáveis pela falta de ética na política. O que fazer para mudar? Pensar. Re-pensar. De alguma forma, precisamos primordialmente recuperar o respeito pelo próximo e reconstruir nossos valores morais e, conseqüentemente, nossos conceitos de certo e errado em várias práticas cotidianas, de cidadania e civilidade, para que possamos saber exatamente o que cobrar daqueles que devem nos representar para legislar e governar. Quem sabe assim faremos com que ética e política deixem de ter aspectos tão contraditórios e antagônicos e passem a ser, não em sonho, mas corriqueiramente, um pleonasmo?


A listagem com os participantes da Blogagem Coletiva está aqui.

PS: Beijo para a Laura pela iniciativa.

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Alterego Binário

Juntando os zeros-e-uns do Otávio com os zeros-e-uns da Dalvinha e consultando a tabelinha de códigos e caracteres, apresento-lhes o ASCII Art da blogueira que lhes escreve:


Ok, ok, eu confesso: não fiz sozinha... Humpf!
Na verdade, quem fez foi o
ASCII-O-Matic, que eu descobri aqui.
Ainda não me decidi, mas acho que gostei.

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Ele é Brasileiro?

SIIIIMMMM!
Porque, caramba, ele não desiste nunca mesmo!



Rolei de rir com esse vídeo. De doer a barriga.
Esta divertida sátira - com os atores Ricardo Pipo (o Palestrante) e Welder Rodrigues (Joseph Climber) - é uma das engraçadíssimas performances da Cia Os Melhores do Mundo. Como é que eu não conhecia esses caras?

Posso falar sem medo de ser cliché: rir é o melhor remédio!
(Ok, eu sei que vira e mexe eu sou 'cliché', mas disfarça, vai...)

Só de Sacanagem

Da séria série “Falando Sério”: Episódio II

Ana Carolina está na mídia.
Elisa Lucinda está na mídia.
Escândalos estão sempre na mídia.
Desabafos interessantes, nem sempre.




A íntegra do texto pode ser lida aqui.

terça-feira, 19 de setembro de 2006

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

Faz sentido

Comunidade em evidência (esqueçam o conteúdo, o título basta):

"Para quem se perde em seus próprios pensamentos..."

É... acho que isso tem acontecido com certa freqüência ultimamente.

Para ficar ainda mais emocionante, transcrevo a frase que descreve minha "Sorte de Hoje":

"O melhor profeta do futuro é o passado"

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Mea Culpa

Da séria série “Falando Sério”: Episódio I

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo.”

O texto acima é atribuído à Bertolt Brecht e é mencionado no encerramento da cartilha Operação Eleições Limpas lançada pela Associação dos magistrados brasileiros (AMB) para combater o voto nulo. Sou obrigada a dizer que discordo um pouco do ilustre poeta e dramaturgo. Na verdade acredito apenas que o célebre alemão não poderia vislumbrar o que estaria por acontecer no Brasil ao alvorecer do terceiro milênio. Os inúmeros supostos analfabetos políticos brasileiros da atualidade talvez nem saibam que o são. Nasceram como conseqüência de décadas (não tenho medo de estar exagerando) de descaso social. Cresceram alimentados pelo desprezo de seus governantes, testemunhando escândalos sucessivos e nauseantes num crescendo ensurdecedor impregnado de falácias, ousadia e desrespeito. Tornaram-se adultos acostumados à banalização das mais desonrosas práticas anti-sociais (compra de votos, crimes do colarinho branco, negociatas, lavagem de dinheiro, desvios de verbas, corrupção ativa e passiva, nepotismo, tráfico de influência, abuso de poder) convivendo muitas vezes com expressões ou situações menos auto-explicativas (promiscuidade partidária, precatórios, jetons, parlamentares pianistas, confisco, anões do orçamento, fraudes no Sivam/Sudam/Sudene, governabilidade por MPs) e outras tantas que falam por si só (grampos ilegais, juiz lalau, pizza, mensaleiros, sanguessugas). Acostumaram-se, ou melhor, ouso dizer que foram estimulados, a generalizar o político pela sua pior imagem e, conseqüentemente, são mantidos no analfabetismo político à sua revelia. Não lhes foi dada sequer a opção de querer ser um dos tais imbecis citados por Brecht.

Apesar de adorar o estudo e as teorias das Ciências Políticas, eu seria desonesta se dissesse que tenho o mesmo interesse pelo cotidiano das questões relativas à política partidária brasileira. Muito, feio! Sei que não deveria. Afinal, o cidadão é livre para apoiar ou associar-se ao partido político que lhe convier e esta prerrogativa, juntamente com a realização de eleições regulares (livres e idôneas), a livre escolha de candidatos, a liberdade de expressão, a garantia das liberdades e dos direitos civis e a independência dos poderes executivo, legislativo e judiciário, ajudam a compor os pilares do que deveria ser a instituição mais próxima, no nosso caso, de uma democracia representativa.

Fico revoltada com a o cenário político e partidário brasileiro. Sobram falácias, faltam ideologias. Entretanto, estou longe de ser uma militante ou ativista política. Aprendi que “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos”, e assim, além de cumprir meu dever de pagar meus impostos, também exerço meu “direito” de votar. Me orgulho de dizer que nunca votei levianamente. Com exceção da última eleição municipal, sempre votei consciente no candidato que eu escolhia por acreditar ser o melhor e não o “menos pior”. Desde o ano passado, tenho refletido bastante sobre o voto nulo. Pesquisei a legislação para tentar entender bem direitinho a diferença entre voto branco e voto nulo (aliás, que difilculdade para encontrá-la naquela época). Cheguei a acreditar por um tempo no voto nulo como instrumento consciente de protesto. Hoje constato que não fui a única. Infelizmente, palavras rebuscadas e uma legislação verdadeiramente confusa estão permitindo que uma grande parcela de eleitores – que a propósito de analfabetos políticos não têm nada – venha a optar pelo voto nulo. Semana passada eu voltei a pesquisar o assunto em muitos sites, desta vez prestando bastando atenção questão “nulo versus nulidade” (que não havia me despertado a atenção na primeira tentativa), e só consegui entender um pouco a diferença depois de juntar pedaços de interpretações de várias fontes diferentes.

Caso existisse mesmo a chance de anular a eleição, só de pensar nos custos de uma nova convocação (e conseqüentemente, não posso evitar, uma nova chance de se desviar verbas) eu abandonaria a causa de imediato. Por isso a decisão de fazer essa “séria série”. O objetivo não é levantar nenhuma bandeira mas dividir minha opção pelo voto válido, não apenas consciente, mas principalmente genuíno. Mais do que nunca! O que eu quero dizer com isso? Se o seu candidato preferido está em terceiro, quarto, quinto, sexto ou qualquer outro “ésimo” lugar nas pesquisas, não o troque pelo "menos pior" entre os dois primeiros colocados. Em vez de renovação, você terá apenas a boa desculpa para os próximos quatro anos de que não compactuou com o eleito. Sinceramente, acho que isso não é suficiente...

Ora, vamos lá, pense comigo: um freqüentador de blogs em geral tem plena capacidade de pesquisar tudo o que quiser sobre qualquer candidato e formar uma opinião consistente. Aproveite essa oportunidade! Continue visitando os blogs e mesmo fuxicando o Orkut de quem quiser, mas tire também um tempinho para fuxicar o passado dos seus candidatos preferidos.

Bom, já me alonguei demais. Não sei se concatenei direito minhas idéias, mas se você chegou até aqui, acredito que o tema realmente lhe atraia e, assim, segue minha colaboração para a sua pesquisa. Use sem moderação!

Sobre o Voto Nulo:
  • QuatroCantos.Com - lendas e folclores da Internet; mitos, verdades e meias verdades. O texto é um tanto "revoltado", mas fizeram um super trabalho de pesquisa.
  • TSE - Confunde mais do que esclarece mas, enfim, é a fonte oficial.

Sobre o Voto Consciente e Contra a Corrupção:

Bônus:

  • Política para Políticos - Site/cartilha para quem quer a política como carreira. Tem de tudo, desde clássicos da oratória, dicas para governar, "leis do poder" até o passo-a-passo da campanha, incluindo o "caminho da derrota". No mínimo interessante.

domingo, 10 de setembro de 2006

Blogterapia

Tô me sentindo a rainha da cultura inútil.
Chega!
Vou ver a final da Dança no Gelo....

Six Degrees to...

O nome do jogo, tal como o aprendi, é “Six Degrees to Kevin Bacon”. Um joguinho cujo objetivo é conectar dois atores que não devem ter trabalhado juntos ou mesmo que estariam separados pelo tempo e espaço através de, no máximo, 5 trabalhos cinematográficos.
O macete, tal qual me foi ensinado e assim como sugere o nome da brincadeira, é buscar de primeira um trabalho do Kevin Bacon, facilitando a brincadeira uma vez que o galã (?!) compartilhou películas com várias gerações holywoodianas, protagonistas, antagonistas ou coadjuvantes, whoever. Ou seja, Kevin Bacon, talentoso ou não (não vem ao caso) com 48 anos e 61 atuações, seria o melhor ‘elo de ligação’ para ganhar o joguinho.
Tim CurryHoje, assistindo A Lenda, vi que Tim Curry também estava no filme. Ou melhor, sua voz. A voz de Tim Curry aparece quase tanto quanto seu rosto:
- vários personagens bíblicos em animações ou audio-books
- no Capitão Gancho de Peter Pan
- personagens adicionais em A Pequena Sereia
- personagens adicionais em Tom e Jerry
- o Príncipe Charles de Tiny Toon
- o MAL de o Capitão Planeta
- Sir Gawain de O Príncipe Valente
- o Hexxus de FernGully
- personagens adicionais em Eek! The Cat
- personagens adicionais em A Família Dinossauro
- personagens adicionais em Alladin
- o Pretorius de O Máscara
- o Dr. Místico de Freakazoid!
- personagens adicionais em Batman, Batman & Robin e Batman Beyond
- personagens adicionais em Scooby Doo

Na telinha ou na telona, Tim Curry pode ser visto - ou ouvido - ainda com:
- Susan Sarandon e Meat Loaf em Rocky Horror Show (1975)
- Albert Finney e Carol Burnett em Annie (1982)
- Tom Cruise em A Lenda (1985)
- Christopher Lloyd em Clue (1985)
- Bill Paxton em Pass the Ammo (1988)
- Sean Connery e Alec Baldwin em Caçada ao Outubro Vermelho (1990)
- Chazz Palminteri, Sylvester Stallone e Don Ameche em Oscar (1991)
- Macaulay Culkin, Joe Pesci, Daniel Stern e Catherine O'Hara em Esqueceram de mim 2 (1992)
- Emilio Estevez, Samuel L. Jackson e Jon Lovitz em Loaded Weapon 1 (1993)
- Charlie Sheen, Kiefer Sutherland, Chris O'Donnell, Oliver Platt, Rebecca De Mornay e Julie Delpy em Os Três Mosqueteiros (1993)
- Alec Baldwin (de novo), Peter Boyle e Ian McKellen em The Shadow (1994)
- Laura Linney em Congo (1995)
- Kevin Bishop, Billy Connolly e Jennifer Saunders em Os Muppets na Ilha do Tesouro (1996)
- Catherine Zeta-Jones em Titanic (para TV em 1996)
- Daryl Hannah em A Família Adams (Reunion) (1998)
- Whoopi Goldberg em Os Anjinhos (1998)
- Forest Whitaker em Four Dogs Playing Poker (2000)
- Cameron Diaz, Drew Barrymore, Lucy Liu, Bill Murray, Sam Rockwell, Luke Wilson e Matt LeBlanc em As Panteras (2000)
- Susan Sarandon (de novo) em Os Anjinhos II – Em Paris (2000)
- Marlon Wayans, Christopher Masterson e James Woods em Todo Mundo Em Pânico II (2001)
- Liam Neeson, Laura Linney (de novo) e Chris O'Donnell (de novo também) em Kinsey – Vamos falar de sexo? (2004)
- Tony Shalhoub em Monk (2004)
- Eric McCormack e Debra Messing em Will & Grace (2004)

Acho que não dá pra bater Kevin Bacon, (com o qual Tim Curry ainda não trabalhou) mas que é uma ótima segunda opção, ah, isso é!


Fonte: IMDB (claro!)

Fome

Friozinho...
Vontade de comer caldo verde.
Melhor não...
Na última vez foram três pratos cheios.
Obs.: Eu poderia publicar isso?

Setembro: USA ou Rússia

Setembro tornou-se o mês eleito pela mídia para lembrar-se anual e incansavelmente o 11/09/2001. Certo. Indiscutível. Todos sabem o que aconteceu e até se lembram do faziam enquanto Nova York tinha suas colunas de aço derretendo junto com as fundações das Torres Gêmeas.
Mas acho que faríamos um bem maior à humanidade se nos lembrássemos também que foi em setembro que aconteceu a tragédia de Beslan. Não está ligando o nome à pessoa? Eu ajudo: foi em 2004, quando 332 pessoas, na maioria crianças, morreram em uma escola russa dominada por terroristas chechenos tendo o Governo russo conseguido ter uma reatividade pior do que o governo (leia-se o Governador de então) carioca no episódio do ônibus 174. Nesta última semana, um manifestante morreu num confronto com a polícia e me parece que no mínimo 10 pais e mães suicidaram-se após o epiódio em si, aumentando o número de mortos para quase 350. Nossa memória não deveria ser seletiva, nem a mídia...

O Mundo é uma Ostra (ahn?!?!)

Cenário:
Uma quarta-feira, véspera de feriado, no Democráticos (só assim mesmo...)
Cena:

Eu e Laríssima observando os forrozeiros saltitantes. De repente ela me cutuca.
Diálogos:
Laríssima: Olha ali, Claudinha, gringos rindo a toa na gandaia.
As duas: [rindo abertamente dos “alemães no samba”, ou melhor no forró]
"Gringo": [duas músicas depois, ele se dirige à mulata e a convida pra dançar]
Cláudia: [dá a maior força e fica rindo sozinha]
Laríssima: [volta antes do fim da música] Claudinha, você não vai acreditar: ele trabalha com a gente, mas em Clermont-Ferrand!
Cláudia: Como assim?!?!?!

Conclusão:
Filme? Não!!!! Simplesmente a constatação: o mundo pode ser pequeno, mas trabalhar numa multinacional faz com que ele não seja maior que um átomo...

Nada como um dia após o outro...

E nao é que a reza forte continua forte?
Santa Esperança, Batman!!!

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Fetiche pouco é bobagem!

Eu, taurina de carteirinha, inicialmente avessa a todo tipo de mudança brusca ou radical na vida, sou obrigada a dizer que, talvez por isso mesmo, adoro essas estórias. E quem diria que a crise da Varig acabaria por, de alguma forma, fazer a alegria da galera? Pois é. A Playboy de setembro chega amanhã às bancas com um ensaio que mostra não uma, nem duas, mas três aeromoças. Também, depois de Flávia Alessandra, só mesmo fetiche em dose tripla... Recém demitidas da companhia aérea, as comissárias aceitaram personificar uma das mais populares fantasias do imaginário masculino (pelo menos que eu saiba, ainda é só masculino mesmo, não é?). Sabrina Knop, Juliana Neves e Patrícia Kreusburg além de belíssimas, são formadas em Relações Internacionais, Fisioterapia e Turismo, respectivamente. E qual não foi minha surpresa ao descobrir, em matéria n'O Globo Online publicada hoje (sorry, mas não adianta tentar deixar o link...), que apenas uma delas teria, digamos, pretensões artísticas. Alguém arrisca adivinhar qual delas? Minha colega de RI, claro! Salve as reviravoltas! Eu mereço...

Dois Anos!

Até esqueci! O meu, o seu, o nosso Tudo em Simas! completou dois aninhos de idade último dia de agosto. Um turbilhão de acontecimentos acabou fazendo a data passar em branco. Uma injustiça imperdoável! Depois de 183 posts, acho mesmo que acertei mais do que errei. Falei demais, falei de menos, falei besteira, fiquei séria, paguei mico, mas sobrevivi na blogsfera. Para minha própria surpresa, este espaço – que tinha a inglória pretensão de ser um endereço bem particular – acabou me presenteando com visitas surpresas maravilhosas e novos amigos, virtuais e reais, que fazem daqui um lugarzinho bem mais aconchegante.
Muito obrigada!

Sem palavras

Às vezes é muito difícil saber o que dizer.
Ficamos quietos e quando passa o momento lembramos o que poderíamos ter comentado, ou lembrado, ou citado, ou compartilhado.
Ficamos quietos com medo de parecer piegas.
Ficamos calados para não parecer otimistas fantasiosos ou pessimistas inconvenientes.
Raio de palavra que não brota em nossa mente na hora certa.
Apertamos as mãos, afagamos os ombros, trocamos olhares.
Será que é suficiente?
Nunca é.
Como transmitir conforto, esperança, fé, amizade, amor, sem saber o que dizer?
Se Drumond disse que “de tudo fica um pouco”, de tudo o que vi, senti e não falei, em mim ficou a esperança.
E o que eu mais queria hoje, do fundo do meu coração, era poder passá-la adiante.

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Presentes

Presente:
do lat. praesente
s. m., dádiva; dom; oferenda.
Aqui o presentinho da ReB (que já havia nos presenteado com o lay-out do blog) veio na forma de um selinho para ser usado e abusado. Fofo não? Oficialmente ele vai ficar ali embaixo, na sessão recém aberta chamada "O carteiro e o Poeta". Assim que eu descobrir como se alinha a caixinha com a tag pra facilitar eu coloco lá também, combinado? Obrigadíssima, Rê!

adj. 2 gén., que assiste pessoalmente; que está no lugar em que se fala.
Aqui a reflexão da minha presença. Adoro o blog. Companheiro fiel, bem ao estilo d"O Caderno", de Toquinho e Mutinho. Mas sou indisciplinada por demais. Me cobro muito. Tenho muitas coisas para escrever e a impressão de que nada vai ser interessante o bastante para ser lido. Ou mesmo não rascunho quando o pensamento surge e ele se esvai no passar no dia ou da noite. E quando respirei fundo e fui visitar meus bons companheiros, descobri que alguns estão, na verdade, ausentes por tempo inderteminado. Têm seus motivos oras. E aí eu paro para pensar se não deveria fazer o mesmo. Mas nem para isso tenho disposição. Prefiro deixá-lo aqui, portas abertas principalmente para mim mesma. Refúgio.

s. m., atualidade; tempo verbal que designa atualidade da ação.
E agora um desabafo. A impressão de que estou perdendo o presente ansiando pelo futuro. Tem sempre algo para acontecer e esse algo sempre me distrai. E não dá para apertar "<<" no controle remoto... Quando eu vi, já virou passado. Humpf! Alguém quer me dar um sacudão? Obrigada!

quarta-feira, 26 de julho de 2006

É MUITO BOM!

É CAMPEÃO!!!!!!!!!!!!!!!
BI-CAMPEÃO!!!!!!!!!!!!!

Tá chegando a hora

Ai que o coração tá pequenininho. Dois a zero é uma vantagem estranha, diria quase traiçoeira. Pela primeira vez em muitas nas quais a vantagem era do Mengão, eu estou sentindo uma energia diferente. Tá pintando, tá chegando. E, se essa é a hora de abrir o peito e mostrar o coração rubro-negro, eis-me aqui! Se essa é a hora de ser mais que nunca e acima de tudo rubro-negro, que comece a peleja! Se essa é a hora de ter fé, eu tô com o rosário pronto na mão, com São Judas e São Jorge em seus postos, com a prece na ponta da língua.
Se eles têm apitos é porque acham que não vale a pena gastar a garganta e eu mais quero é arrebentar a minha esta noite!

É hoje o dia
Da alegria
E a tristeza
Não pode pensar em chegar!

(*) Foto do Flamengonet.

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Obrigada

Ser amigo é saber extrapolar
Romper alguns limites
Querer o bem da forma mais pura que se conhece
Amar sem o peso da paixão
A melhor amiga vira até irmã de sangue
E os privilegiados têm irmãos de sangue que também sabem extrapolar
Ter amigos nos faz redefinir ‘espaço’ e ‘tempo’
A distância não se mede em quilômetros
E o tempo passa a ser lembrança e esperança
E, assim, ‘saudade’ também deixa de ser a mesma
Falar de amizade é dar novo sentido a palavras que costumamos banalizar
Gratidão
Carinho
Renúncia
E ser feliz é ter o privilégio de
A cada dia
Poder ter ao menos um amigo por perto
Falar de amizade não é falar de pessoas
É sentir o peito encher-se de conforto e alegria
E daquela calma que só o amigo pode nos trazer
Serei feliz se
Ao chegar ao fim da vida
Puder sentir do coração cheio de rostos amigos

E ao ver seus rostos
Serei capaz de evocar pequenas lembranças

E reconhecer que vocês sempre extrapolaram
Todas as minhas expectativas
E terei paz se ver em seus olhos
Que eu também fui sua amiga
E em nossas vidas soubemos não permitir que tal ligação se corroesse
Não importa o tempo
Não importa a distância

quarta-feira, 19 de julho de 2006

Momentos curiosos das férias

(Mais elas ainda não acabaram, ok?)
******** 14/07 ********

Fui à feira.
A banana não era prata, era branca.
A tangerina não era tangerina, tampouco mexerica, era ponkan.
Tinha pastel, mas não tinha caldo-de-cana.
Ah! Esqueci: não tava no Rio.
******** 15/07 ********

Com duas horas de viagem Santos x Rio o ônibus é parado pela polícia rodoviária para uma verificação de rotina. Muito estranho acordar com todas as luzes acesas e três policiais passeando no corredor. Ainda não decidi se fiquei aliviada ou assustada.

A Colombo do Forte de Copacabana não tem o charme do prédio do Centro. Só o charme do Forte. É.

******** 16 - 19/07 ********

Meu sobrinho caçula está tão bochechudo. Tão bochechudo!!!

Não é justo jogar perfil com duas crianças, mas repara só:
Eu: 1ª. Dica: Estudei na Escola de Arte Dramática de Málaga
Eles: Antonio Bandeiras?
Eu: Ahn. É...
Eu: 1ª. Dica: Uso meias listradas
Eles: Ronald McDonalds?
Eu: Ahn. É...
Eu: 1ª. Dica: Capto ondas eletro-magnéticas
Eles: Antena parabólica?
Eu: Ahn. É...

Você sabia...
Que subir o Corcovado de carro é muuuuuito mais barato?
Que, apesar da inversão térmica e uma maior visibilidade da poluição, a vista da cidade fica magnífica no inverno?
Que você paga R$ 13,00 por duas latinhas de refrigerante e duas coxinhas de galinha?

- Lucas, você gosta da tia?
- Claro, tia!
- É que eu estou com vontade de te apertar...
- Pode apertar, só não pode morder!
- Já que você falou... estou com vontade de morder.
- Pode morder, só não pode ser doído!
- Já que você falou... estou com vontade de morder doído.
- Ai, Tia! Pode morder doído então, só não pode ser sofrido...

terça-feira, 18 de julho de 2006

Definitivamente ele voltou!


Nada como estar de férias bem na estréia de um blockbuster! Só assim mesmo para conseguir ingressos e um bom lugar para assistir Superman – O Retorno sem fila alguma. Parecia que eu estava vendo Christopher Reeve rejuvenecido. O jovem Brandon Routh incorporou a postura e os trejeitos do seu antecessor para montar seu Clark / Kal-El e em momento algum essa escolha comprometeu sua interpretação. Não preciso nem falar do Kevin Spacey. Sou declaradamente fã do cara. Arrisco-me até a dizer que dificilmente alguém vai me ver falar mal de algum filme seu. E seu Lex Luthor está simplesmente irretocável. Algumas vezes me pareceu que a imagem foi retocada digitalmente para fazer seu rosto ficar um tanto mais arredondado. Pode ser delírio meu, mas foi uma impressão bem forte. Infelizmente o elo fraco da corrente ficou com a Kate Bosworth. Em uma palavra: insossa. E tudo o que a Lois Lane não pode ser é insossa. Faltou alguma coisa. Um quê de inteligência, de charme, de alto-confiança, de carisma, sei lá. Uma pena. Alguns fãs já me falaram que ficaram um tanto decepcionados. Eu gostei do filme. Minha única ressalva (além da escolha de Bosworth) é para a cena do ônibus espacial logo no início do filme. Ficou longa demais e roubou uma fração grande do tempo que podia ter sido explorada com cenas mais legais do Clark no jornal ou do Superman em salvamentos “menores”. Mesmo assim, o que ficou mesmo foi o arrepio com a música, os créditos e a participação especialíssima de Marlon Brando como Jor-El em imagens recuperadas (lembrando que, se não estou enganada, este papel lhe rendeu o cachê mais alto da história do cinema, cerca de US$ 14 milhões por dez minutos de filme).

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Amenidades Hi-Tech

Em meio à tristeza com os atentados que mutilam nossas esperanças de dias melhores, dois momentos me trouxeram um frescor abençoado. Ambas relacionadas a recentes avanços tecnológicos que beneficiam o cotidiano da vida moderna.

Ao meio-dia de hoje assisti o programa Almanaque na
GloboNews com o produtor musical João Marcelo Bôscoli. O tema girava em torno da série de especiais que estão sendo remasterizados pela Trama. Tendo como carros-chefes os especiais da Elis para a TV Cultura e para a TV Globo nas décadas de 70 e 80, o catálogo da gravadora inclui nomes como Jair Rodrigues, Tom Zé, Baden Powell, Gal Costa, Tim Maia, entre outros. Todo esse trabalho só é possível devido aos avanços tecnológicos no campo do áudio-visual. Masters com mais de quarenta anos são recuperados de tal forma que, muitas vezes é possível recuperar não só a pureza do som e da imagem como também algumas facetas do projeto que não puderam ser aproveitadas na confecção das cópias de vinil ou K7 com os recursos disponíveis na época. Ou seja, graças à tecnologia, hoje eu não posso mais ficar frustrada por ter me desfeito das minhas vitrolas mas posso ter acesso à detalhes dos arranjos que muitos de nós nem sequer conhecíamos. Com vontade e responsabilidade, nossa geração pode resgatar uma memória infindável de documentos áudio-visuais que fazem parte de nossa história em vários os aspectos e não apenas o cultural ou o político. É realmente animador.

Agora à noitinha recebemos a visita de um casal de amigos que veio me apresentar as mais recentes imagens de meu mais novo sobrinho caçula preferido: o Arthur. Seu nascimento está marcado para o final de setembro, mas – também com ajuda da tal tecnologia – pudemos contemplar suas imagens pré-natal no vídeo de seu exame ultra-som em quatro dimensões (devo confessar que minha cabecinha leiga processa direitinho os três eixos refentes ao 3D, mais esse quarto eixo, sinceramente eu não consigo encaixar em lugar algum). Bom, o fato é que o Arthur estava ali na nossa frente, mexendo as mãozinhas como quem dizia “Tá vendo, mãe, sem as mããããoooos!!!!” Dava para ver direitinho o narizinho, boquinha, pézinhos, joelhinhos, todos os inhos possíveis! Tudo ali, super nítido, sem ter que desvendar os misteriosos e fantasmagóricos códigos da versão 2D do equipamento. Sem exagero e muito clichê: foi emocionante! O guri totalmente serelepe, bem ali, na nossa frente, ou melhor, no DVD. Tudo bem que não é assim uma super novidade, mas foi minha primeira vez, oras! E isso sim, é tecnologia pura e aplicada, para deixar nossa vida mais fácil e muito mais feliz. É ou não é uma benção?

Santa Tecnologia, Batman!

PS: Mudado de pato para ganso, mas não tanto assim, já que falei de crianças e filhos e televisão, registro e recomendo o artigo da querida Klenia do boletim
Atender Bem.

terça-feira, 11 de julho de 2006

Páginas do Quê?!?!?! ou Fundação do MAMaCa

Fala sério! O cara deve ter ficado gagá. Dois dias de novela foram suficientes para me motivar a fundar o MAMaCa: Movimento Abaixo o Manoel Carlos. Isso mesmo: MAMaCa, escroto assim mesmo (desculpa mãe!). Sua nova obra mal pode ser desiginada como "obra". Folhetim de última categoria e ainda tenho dúvidas se pode-se usar também a palavra "folhetim" nesse caso. Ele diz que ama o Rio de Janeiro, mas se for isso é o tipo de amor doentio que faz mal ao objeto do tal "amor". A primeira cena mostra um helicóptero da polícia com armas de guerra apontadas para a favela ao som de "Cidade Maravilhosa" (André Filho deve ter pedido para nunca mais reencarnar depois desta) e um arrastão que não dá nem para descrever seguido de um atropelamento onde o polícial era uma múmia. A PM do Rio não é lá grande coisa mas está longe de não saber o que fazer ainda mais em plena Delfim Moreira. A personagem da Lilia Cabral chuta o elemento e depois solta um “vai à merda” homérico. Oops, melhor deixar Homero fora disso... Sinceramente, acho que o estereótipo é uma péssima opção de metáfora. Não tem nenhum lado bom.

E as personagens? Dramaturgicamente eles são tolos, vazios, fúteis, mal estruturados, mal escritos. Os diálogos são horrorosos. Forçados. No capítulo desta noite o taxista se recusava a ir onde a passageira pedia. Eu nunca, nunca vi isso! A personagem do Tarcísio Meira deveria ser um patriarca devotado à família segundo a sinopse, mas em sua primeira cena vomita seu favoritismo para um dos genros, sem se importar se está magoando ou não as outras filhas. Imagina se ele não se importasse com a família? Credo! Não preciso enumerar os absurdos desfilados nestes dois primeiros dias. A novela é pura perda de tempo e eu já desperdicei o meu até escrevendo este post.

E isso é tudo: só extremos, estereótipos inúteis. Nem os atores salvam. Ou se fala de sexo, dinheiro ou de violência. Sempre defendi as obras de ficção. Sempre achei legal a idéia de que no folhetim tudo é possível, mas também acredito que nem tudo é aceitável. Nunca pensei que fosse dizer isso, mas tenho que me render: tirem as crianças da sala. É realmente extremamente deprimente. Me desculpem a cacofonia, mas se Manoel Carlos - que é profissional - não sabe mais escrever decentemente, eu que sou só uma amadora posso ao menos cometer um deslizezinho, não?

Mais Orkut

Aproveitando o texto de um email que recebi, ratifico neste espaço alguns esclarecimentos. Como já mencionei antes, acho o Orkut uma ferramenta sensacional. A rede me deu uma segunda chance ao me reaproximar de pessoas maravilhosas. Infelizmente todas as invenções do homem podem ser utilizidas por sujeitos mal-intencionados ou simplesmente que não têm o que fazer para infernizar a sociedade. Portanto que fique esclarecido:

* Eu NÃO envio mensagens pedindo para ver fotos, músicas, ou brincadeiras em outros links. Se algum scrap meu contiver um link, será algo específico sobre o qual falamos antes ou o enviarei por email (o que é muito mais provável).

* Eu NÃO leio mensagens quando a seguir pedem pra clicar e ler o restante. Jã não o fazia antes, agora menos ainda. Sinto muito não leio mesmo.

* Eu NÃO vou xingar ninguém pelo orkut, se eu quiser fazer isso, farei pessoalmente.

* Eu NÃO deleto meus amigos, a menos que eu tenha tido motivos para xingá-los antes pessoalmente.

* Eu NÃO faço michê.

* Eu NÃO faço parte de comunidades racistas, sou terminantemente contra qualquer tipo de discriminação.

* Eu NÃO faço parte de comunidades de sexo bizarro ou coisas do tipo.

* Eu NÃO tenho fotos sensuais ou de qualquer outro tipo mais ousadas publicadas em site algum, muito menos no Orkut.

* Resumindo: eu sou normal e uso o orkut exclusivamente para manter contato com meus amigos e os respeito demais para deixá-los expostos à vírus e hackers.

domingo, 9 de julho de 2006

Acabou!

Acabou a Copa. Não tive coragem de escrever nada por aqui antes. Não queria parecer agourenta. O fato é que, fã de futebol, é claro que eu ansiava um super-mega-hiper-blaster espetáculo e a primeira rodada foi um banho de água gelada (digna do inverno europeu) na minha expectativa. Nenhuma partida empolgou. Nenhum jogador sobressaiu. Para quê falar isso? Passar por cri-cri? Achei melhor não. Veio a segunda rodada e nada de emocionante. Jogos truncados. Poucos gols (essa foi a segunda pior copa em média de gols, ficando atrás apenas do mundial de 90 na Itália com média de 2,1 gols por jogo). Faltas feias. Jogos horrorosos. Muitas peladas. Passavam-se as rodadas, as fases e o jogo não evoluía. Sobraram quatro times europeus e eu achei que finalmente veria o tão esperado espetáculo e... Nada. As semifinais foram tão empolgantes quanto o último capítulo de Belíssima. Rolou até um pouco mais de ‘toque de bola’ mas nada além disso.

Da nossa seleção eu nem saberia direito o que escrever no início do mundial. Claro que torcedora que sou, esperava A Seleção. Depois do jogo contra Austrália, eu ainda não entendia como uma equipe podia corresponder menos à soma de seus talentos individuais. O Ronaldo nem me incomodava tanto. Meu problema maior era com o Cafú, o Adriano e o Roberto Carlos. Obviamente a lista foi aumentando no decorrer do mundial. O que, minha gente, o quê esses caras tinham? Me pergunto se eu errasse, em um dia de trabalho, a quantidade de contas ou de documentos na mesma proporção que eles erram passes, eu ainda teria meu emprego no fim deste dia fatídico? Passe, gente. Não estou nem falando de golaços ou dribles fantásticos. Estou me referindo ao básico: passe. Fundamental em qualquer esporte coletivo.

Em minha visão romântica, desejava imensamente ver minha seleção jogando tudo o que os outros não estavam jogando. Mas não. Ajudamos a manter baixa a média de beleza desta Copa. Apresentamos o mesmo futebol medíocre que as outras seleções com o agravante de sermos menos eficientes. Um futebol sem vontade, totalmente diferente do que nos acostumamos a ver. Saímos do mundial de cabeça baixa, bem baixa, escondida sob a bandeira para que ninguém visse nossos rostos. Ficamos chocados com nossa apatia e, pior ainda, apontamos o dedo e esquecemos que apatia não é exclusividade dos jogadores da seleção. Nos tornamos um povo apático, sem poder de reação, sem emoção, exceto quando sentimos o gosto da vitória. Aí sim, mostramos nossa cara, nossa ginga, nosso samba. Nos tornamos um povo exigente, que valoriza apenas o vencedor, todos os outros são perdedores. E nós, quando perdedores, somos do pior tipo porque somos os primeiros a acusar e a abandonar imediatamente os nossos heróis. Nada explica nosso jogo ruim, mas esquecemos instantaneamente de tudo o que alguns desses jogadores já nos deram.


A grande final de hoje à tarde não mudou nada a minha animação. Nesta altura do campeonato (literalmente), eu só queria ver um bom jogo. Como deve ter dito meu pai: “eu quero é ver gol!”. Ficaria feliz se a França saísse vitoriosa pelo simples fato dela ter apenas um título mundial, mas já não me importava tanto com o vencedor em si. Mais uma decepção. Êita joguinho bunda! Na metade do primeiro tempo eu já torcia para que o título fosse disputado nos pênaltis (mesmo sabendo que seria muito mais difícil para a França bater o Buffon). Desta forma, este finalzinho de campeonato serviria para fazer com que a imprensa pare de dizer que 94 não foi um título a ser levado em conta (ai como isso me irrita!). Uma Copa ruim como essa, merece um final assim. Ainda mais coroado com a expulsão de Zidane. Tudo bem que o cara é só um ser humano mas com certeza ele contribuiu para baixar ainda mais o nivel das estrelas. O próximo craque que perder a cabeça já pode se desculpar repetindo que “não foi o primeiro e nem será o último; a vida que segue, blá-blá-blá”.

Que venha a África do Sul!

sexta-feira, 30 de junho de 2006

Férias!

Estou oficialmente de férias. Talvez o break me dê alguma inspiração para escrever alguma coisa interessante por aqui. Talvez não. Acho que eu nunca seria uma colunista de sucesso. É tão difícil arrumar assunto. Bom, de qualquer forma, por três semanas abençoadas estarei de pernas pro ar, de bobeira e sem nadinha pra fazer! Alguns planos e muita preguiça à vista. Mando notícias e um cartão postal, ok?

quarta-feira, 7 de junho de 2006

Temporada de finais de temporada

Estas duas últimas semanas estão acabando comigo! Quinta passada me peguei em desespero na frente do computador tentando refrear a tentação de pesquisar notícias sobre os últimos episódios de várias séries. Coisa de maluco mesmo. Me angustiei com as angústias da Lorelai, chorei horrores com a morte do Gallant e ainda sofri um bocado com as reprises da última temporada de Friends e da oitava temporada de ER, coincidentemente, a primeira do Gallant e a última do Dr. Greene no hospital escola. Consegui me conter e vou ser capaz de esperar até quinta para, segundo a chamada da emissora, “perder o fôlego”.

Ontem (segunda) foi outro dia de desespero na frente da telinha. Não tenho sido fiel à Close-to-Home, mas assisto sempre que consigo. Na verdade é mais um folhetim advocatício, que me conquistou apenas por conta da protagonista: uma promotora dedicada que tem na família seu braço forte. Achei muito legal existir uma personagem assim, digamos, tão simples e tão estável. As séries normalmente retratam superprofissionais que têm sérios problemas particulares e Annabeth Chase fugia desse padrão. Tudo bem que vida normal, sem drama, não dá ibope, mas achava legal esse diferencial (de repente foi disso que a grande maioria não gostou, vai saber...). Até que veio o último episódio e mudou tudo. Caraca... O jeito é esperar para saber se haverá nova temporada e o que vai ser da mocinha. No máximo, vai se tornar realmente mais um folhetim advocatício, cheio dos clichês tradicionais, e eu acabo por deixar de assistir assim como abandonei Law & Order, Whithout a Trace e tantos outros.

terça-feira, 6 de junho de 2006

6 de junho de 2006

De manhãzinha, ao iniciar minhas rotinas burocráticas no escritório, o simples ato de digitar a data para autorizar um pagamento me fez correr um arrepio na espinha. Foi quando me dei conta da coincidência numérica que marcaria o data como o “dia da besta”. Muito bem, sou bastante impressionável, sim. Mas foi só por alguns segundos enquanto meu cérebro vasculhava imagens procurando alguma referência visual de algo a respeito. Acho que foi uma chamada num site de notícias sobre temores acerca de tragédias anunciadas convenientemente orquestradas para acontecerem no decorrer do dia. Como não li a íntegra de tal notícia, não sei bem quais eram os temores: se divinos ou mundanos. De qualquer forma o meu dia particularmente transcorreu tranqüilo, produtivo até, exceto pelo colapso total da minha conta bancária (mas convenhamos que não precisava ser o “dia da besta” para isso acontecer). Pelos jornais, à exceção de um suposto ritual satânico na Colômbia, do vandalismo no congresso e do blá-blá-blá dos advogados da Srta. Suzane Von Hitchcock, eu não vi nada que pudesse estar relacionado ao temido apocalipse. Sei o que você deve estar pensando: “Cláudia, reloôu! Você está no Rio de Janeiro! O inferno já é aqui!” enfatizando dramaticamente o “”. Mas fazer o quê, companheiro? Na prática é continuar a acordar cedo, trabalhar, sério, saber da minha família, ver meus amigos e tocar minha vida, com a crença de que algo de bom nos espera no fim do dia. É claro que tentar encontrar um candidato descente (não sei se isso é uma antítese, um paradoxo ou uma utopia mesmo) para as próximas eleições ajudaria bastante em termos práticos, então tenho dedicado alguma atenção à esperança de que eu consiga fazer minha parte para retardar o apocalipse social do Rio de Janeiro. Oxalá eu consiga.

Superstições e crenças à parte, também foi dia de estréia no cinema. Os produtores resolveram lançar o remake A Profecia estrategicamente no dia de hoje. Marketing gratuito, né? Eu prefiro esperar pela versão em DVD por dois básicos e fundamentais: o primeiro, como eu mencionei lá em cima, é que sou muito, muito, muito impressionável para assistir um filme desses numa sala escura em um tela que ficará maior ainda no decorrer da película; o segundo é que não estou levando muita fé na produção apesar de adorar a doce Julia Stiles. Pois bem, não foi por essa estréia que fui ao cinema hoje. Na verdade, fui à pré-estréia de Sorte no Amor. A ironia é que entrei sem querer na fila de 'A Profecia' enquanto tentava conferir, com a pipoca em uma das mãos, a coca-cola na outra e o bilhete espremido em uma delas, qual era a sala correta. Até que um gentil jovem cavalheiro debochado me cutucou e disse simpaticamente: "Moça, 'Sorte no Amor' é naquela entradinha ali". Agradeci e fui para a tal 'entradinha' livre da comédia quando vi, na fila que eu havia acabado de abandonar, umas dez meninas de preto, tirando fotos com os ingressos do cinema em uma das mãos e cadernos cor-de-rosa com motivos “Hello Kit” e “Princesas Disney” na outra. Fala sério! Ainda bem que não sou fã ardorosa do clássico... Bom, voltando a pré-estréia, como toda comédia romântica que se preze, 'Sorte no Amor' é deliciosamente previsível. Os protagonistas são a sortuda Ashley Albright vivida pela já crescida ruivinha Lindsay Lohan (de Se meu fusca falasse (2005) e alguns outros filmes Sessão da Tarde) e o – para mim então desconhecido – Chris Pine como o azarado Jake Hardin. Não precisa falar mais nada, não é mesmo? Na boa: rir é bom demais! Vida longa à Comédia Romântica...

domingo, 28 de maio de 2006

Meu querido diário

Este foi um fim de semana repleto de sentimentos contraditórios. No trabalho rolou um baixo astral fenomenal. O presidente da empresa morreu na sexta-feira, vitimado pelo naufrágio do barco pesqueiro de um amigo. Receber uma notícia uma notícia assim no meio da tarde foi um tanto sufocante. Eu tinha acabado de fazer uma pequena apresentação sobre os impactos que os muitos investimentos da empresa em sua expansão no Brasil trariam para o nosso departamento. Estava tranqüila, feliz até. No intervalo, menos de vinte minutos depois, fui à minha mesa pegar um comprimido e notei o comportamento estranho dos corredores. Como estávamos trancados na sala de reuniões, não perceberíamos nada. Voltei tremendo e falei com meu diretor que havia acabado de saber da notícia. Claro que o clima mudou completamente. É uma sensação estranha. Muito estranha. Sentir pela morte de alguém tão distante e ao mesmo tempo tão perto. Ainda não sei o impacto que este acontecimento terá em nossas vidas. lamento pelo empresário que conheci e pelo homem do qual ouvi falar. E a vida segue.

Na noite de sexta, ela seguiu literalmente para o cinema. Não queria vir pra casa sozinha e, como não havia fila para ver X-Men – O Confronto Final e eu estava ansiosa por isso, em segundos cheguei à conclusão de que era uma ótima opção. A palavra de ordem do filme é exagero. E preciso deixar claro que não vejo isso como uma coisa ruim. “Exagero” ficou em minha cabeça por tudo é muito intenso. Os poderes estão mais fortes, as relações estão mais acirradas, os mutantes são mais numerosos, os efeitos especiais são mais “mais”, entendem? É isso: tudo é “mais”. Fantástico. Jackman é o cara e cada vez gosto mais dele. Sir Ian McKellen, para variar, magistral (lembrando que essa foi a segunda dose do Cavalheiro na telona em uma semana). Só tenho minhas dúvidas se os roteiristas não distorceram um pouco demais a estória. Não sou mestre dos quadrinhos, mas não parece que a condução dos destinos tenha sido fiel aos originais da Marvel. De qualquer forma o nome dela estava lá nos créditos iniciais e finais, o que me leva a crer que, se houve algum desvio, ele foi aceito pela empresa. Conclusão: gostei, mas isso não é novidade... (deslumbrada, lembram?)

Ontem foi dia de rever Harry Potter e o Cálice de Fogo em DVD. Filme e extras, claro, tudo de uma vez. Como já falei do filme aqui antes, deixo agora apenas minhas impressões sobre os extras.
Ponto baixo: cenas excluídas. Esperava muito mais delas uma vez que muita coisa ficou fora do filme. Só posso concluir que muita coisa ficou fora do roteiro desde o início.
Ponto alto: making-of da cena do retorno de Lord Voldermort. Ralph Fiennes, mesmo sem a ajuda da maquiagem e dos efeitos especiais, estava realmente assustador!

Hoje de manhã foi dia de Encontro dos Ex-alunos do Colégio Santa Maria onde estudei do Jardim à oitava série. Acordei mais tarde do que deveria e, quando cheguei, a missa já havia acabado. Mas é sempre uma benção poder voltar àquele lugar. Este é o terceiro encontro que ao qual compareço e foi especial porque revisitei cada cantinho com homens e mulheres que estavam comigo por lá há mais de... Melhor isso pra lá! O mais legal foi ver a constante evolução daquela instituição. É impressionante. Saudade, confraternização e muita admiração para encerrar o fim de semana.

Observações:
- O post anterior está completamente no-sense... Mas não vou mexer nele não. Acho que ele reflete exatamente o que foi aquela noite. Fazer o quê?
- Pra quem gosta de Ciência Política, vale uma visita ao sempre excelente Os Conspiradores. CP no cotidiano. Excelente, excelente!

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Ahn?

Era pra ter encontrado amigos, mas não tava no clima. Beleza, ninguém tem nada a ver com isso.
Vim pra casa. Tudo bem.
Rory já fez companhia pro do Logan e se desculpou enquanto a mãe dela paparicava a enteeda que não sabe que ela existe.

Era pra ter encontrado amigos, mas não tava no clima. Beleza, ninguém tem nada a ver com isso.
Vim pra casa. Tudo bem.
Rory já fez companhia pro do Logan e se desculpou enquanto a mãe dela paparicava a enteeda que não sabe que ela existe.
Tudo bem.

Passou um tempo e me lembrei que o Pratt foi pro Sudão para aprender a se relacionar, mas ele se dá conta de que não dá pra salvar todo mundo. Me pergunto: como ele pode se aprender a se relacionar se ele não tem como salvar a todos porque não um médico no Sudão – segundo a estória contada pelo seriado – tem que optar pelos pacientes que têm alguma chance.
Quando o médico sudanês volta pro campo de refugiados são e salvo e o episódio termina eu mudo de canal e me deparo com a cena super-hiper-megar tennage da Padmé com Anakin nos campos floridos em meio ao exílio da Senadora. Eca! Caí na pior cena de todos os seis episódios.
Zuzo bem. Devo tá vendo muita TV. Ou estou bêbada.
Minha mãe sempre disse preu estudar...

tu tu tu tu (não faço idéia desse período de tempo - acho que li emails)
Tudo bem.
Pratt tá no Sudão para aprender a se relacionar, mas se dá conta de que não dá pra salvar todo mundo. Me pergunto: como ele pode se aprender a se relacionar se ele não tem como salvar a todos porque não um médico no Sudão – segundo a estória contada pelo seriado – tem que optar pelos pacientes que têm alguma chance.
Quando o médico sudanês volta pro campo de refugiados são e salvo e o episódio termina eu mudo de canal e me deparo com a cena super-hiper-megar tennage da Padmé com Anakin nos campos floridos em meio ao exílio da Senadora. Eca! Caí na pior cena de todos os seis episódios.
Zuzo bem. Devo tá vendo muita TV. Ou estou bêbada.
Minha mãe sempre disse preu estudar...

quarta-feira, 24 de maio de 2006

Orkut
Não me importo que bisbilhotem meu perfil. Também não me importo que saibam que olhei perfis alheios. O "bisbilhotar" é muito relativo. Se para colocar um recado, para procurar alguém ou apenas conferir se alguém é quem você pensa, é preciso "futucar" alguns perfis, então, deve-se concluir que meu nome irá aparecer bastante por aí... O que me impressiona é a quantidade de perfis criados especificamente para "bisbilhotice". O fulano ou fulana se dá ao trabalho de criar um perfil apenas para não ser identificado. E ainda coloca mensagens do tipo "se quer privacidade, saia do Orkut". Uau! Imaginem a personalidade dessa pessoa fascinante! Pena que estamos impossibilitados de conhecer tão impressionantes criaturas, cheias de lições a passar, principalmente sobre respeito aos outros, ética, transparência e honestidade.
Ainda sobre o Orkut, os spams diminuíram, é verdade, mas os peixinhos, calhambeques, flores, corações e não sei mais o quê coloridinho, ainda perduram. E agora é a vez dos virus que vitimam aqueles que queriam apenas colorir as páginas dos amigos. Eu deleto as mensagenzinhas coloridas mas, sim, acredito na ingenuidade humana e assim, acredito que seja a ingenuidade que leva meus amigos a colocarem suas senhas em sites que oferecem mensagens bonitinhas em massa dando-as de bandeja para hackers experimentais. Lamento porque muita gente boa acaba chutando o balde e saindo do site. E é pena que o download de contatos não funciona há algum tempo. Vou acabar perdendo novamente o contato com alguns...

Feminismo?
As francesas querem o fim da palavra "Mademoiselle". Dizem que é um rótulo inútil e ultrapassado que nada mais faz do que expor a cidadã francesa. Argumentam que ninguém precisa saber se a Madame é senhora ou senhorita para respeitá-la. Alegam que Senhoritas balzaquianas são contrangida por interlocutores que perojatizam (se é que existe esse verbo) o pronome de tratamento, como se pensassem "Senhorita? Sei! Encalhada, isso sim!" por trás de um risinho cínico e quase imperceptível. Bom, não discordo que, em pleno século XXI, distinguir senhora de senhorita não tem a menor utilidade. Também concordo que ser solteira ou casada não diz nada sobre a condição familiar de uma mulher que pode ser solteira, mas ao mesmo tempo ser uma mãe experiente. Mas me impressiona que o tema precise de uma mobilização nacional tal como está acontecendo na terra de Joana D'Arc. Uma deputada não conseguiria resolver o problema no legislativo, simplesmente, ou será que perdi algum capítulo desta história? Se a moda pega, as brasileiras daqui a pouco vão querer o mesmo, fazendo abaixo-assinado, enchendo nossas caixas de email e indo às ruas com faixas e palavras de ordem, esquecendo-se de que existem outras coisas mais urgentes para pleitear... Ou não, de repente me surpreendo (de novo eu e a minha fé nas pessoas)!

Da Vinci
Vi o filme e gostei. Para quem não leu o livro, o filme deve ser infinitamente melhor. No filme, alguns personagens ficam meio soltos no contexto e Sophie não demonstra nem um terço da inteligência do livro, deixando Langdon resolver tudo sozinho. Não compromete a narrativa, mas a empobrece um pouco. Os recursos visuais fazem com que a polêmica sobre a divindade de Cristo fique mais fortalecida. Choca mais. Com certeza vai ter muito mais gente rezando pela bíblia de Brown depois do filme. Ou não.

terça-feira, 16 de maio de 2006

Em Letra e Música

O meu recém passado inferno astral impediu-me de registrar o oba-oba em torno do novo trabalho de Chico Buarque. Copiando (e toscamente traduzindo) a Nica, homenageio o ídolo...

Descreva-se usando uma banda/um(a) artista e títulos de suas músicas. Escolha uma banda/um(a) artista e responda somente com tílulos de músicas do seu escolhido.

Meu artista é Chico Buarque

Você é homem ou mulher: Morena dos Olhos d’Água
Descreva-se: Gente Humilde
Como as pessoas sentem-se sobre você:
Estamos Aí
Como você se sente sobre você: Essa Moça Tá Diferente
Descreva seu(sua) ex-namorado(a):
Desencanto
Descreva seu(sua) (futuro) namorado(a):
O Meu Amor
Descreva onde você queria estar:
Doze Anos
Descreva o que você queria ser: Dura na Queda

Descreva como você vive:
Alô, Liberdade
Descreva como você ama:
Eu te amo
Compartilhe algumas palavras de sabedoria:
Vence na Vida Quem Diz Sim

Ok, rolou uma forçaçãozinha de barra, mas eu gostei! Ô!

Vim, Vinci e Venci

A aproximação do Festival de Cannes e a estréia mundial de O Código Da Vinci estão mexendo com os ânimos mundo afora. Manifestantes religiosos – principalmente os católicos – mostram-se mais indignados do que nunca com o filme e protestos pipocam por toda parte. Acho tudo isso muito curioso. É claro que os católicos devem sentir-se mais ofendidos e atingidos pelas teorias lançadas por Dan Brown, mas estas teorias interfeririam também na brio de outros fiéis não católicos e, pelo menos eu não tenho visto nenhum deles manifestar-se sobre o assunto (se alguém tiver visto algo, me fale, agradeceria muito!). Digo isso porque alguns protestantes autodenominam-se cristãos, apoderaram-se do termo e isso me incomoda muito, mas não vem ao caso aqui. Logo, eu pergunto, porque estes não se ofenderam nem com o livro nem com a iniciativa de produzí-lo no cinema, onde ele certamente vai atingir um público maior do que pela via literária? Juro que não entendi. Quer dizer que um autor pode falar o que quiser de Jesus Cristo ou dos Evangelhos contanto que fale mais mal da Igreja Católica, é isso? Não quero arrumar briga com ninguém, apenas entender, ok?

Eu devorei os dois romances religiosos de Brown (li em seqüência o Código Da Vinci, Anjos e Demônios e Fortaleza Digital, longe de gostar deste último). Até escrevi a respeito aqui. Particularmente eu acho que ele foi muito mais feliz abordando o tema dos mistérios da simbologia renascentista e o catolicismo do que com a criptografia. Para mim isso nada mais é do que um sinal de que as defesas de suas teorias, alardeadas pelo próprio em entrevistas sobre os seus livros, não passam de puro marketing. E nisso ele foi infinitamente mais bem sucedido do que na condução dos enredos dos livros em si. Eu prefiro continuar tratando fé separadamente de religiosidade. Em minha biblioteca, as obras em questão continuam classificadas como romances e ainda acho divertido seguir os passos de Langdon em suas aventuras pelo espaço e pelo tempo. Simples assim.

O que é interessante nisso tudo é que muita gente passou a acreditar na verdade dos romances. Outros tantos chegaram a perder um tantinho de fé ou fidelidade para com a Igreja Católica. Debates ferrenhos promovidos por especialistas instantâneos em doutrina religiosa se multiplicaram como refrão de música baiana em época de carnaval. Em compensação a Igreja mostrou que não está morta e colocou na rua muita gente que não saiu de casa para protestar contra a fome ou reivindicar igualdade social, igualdade entre os povos ou seus direitos civis. Desde abril, além das manifestações propriamente ditas, temos visto de tudo: a Igreja chamando o mundo de ignorante (“a ignorância aumenta a popularidade d’O Código’”), deputados que resolveram ir trabalhar para impedir a veiculação do filme (acreditem se quiser, o orçamento da União só foi aprovado mês passado, mas a exibição de um filme é uma pauta urgentíssima que vai mexer profundamente com o futuro da sociedade brasileira), contra-ataques com revelações bombásticas sobre os segredos da Opus Dei, notas sobre lançamentos de inúmeros livros afins e sabe-se lá mais o quê.

Acho que o grande mérito dessa celeuma toda seria se ela ajudasse na recuperação do nosso senso crítico, reavivasse nossa capacidade de ler algo e refletir sobre o que está sendo dito, de questionar, mesmo as verdades absolutas herdadas de outras gerações, de outros séculos. Que exercitássemos a busca por alternativas e deixássemos de ser vaquinhas de presépio de políticos, empresários e até do traficante da esquina. Não tem jeito: sempre acabo na utopia... argh!

Para encerrar, destaque para um dos lançamentos-carona: O Código Aleijadinho (Muller, Leandro. Editora Espaço e Tempo) será lançado ainda em maio e o melhor, o livro tem um trailer!!! Taí:

segunda-feira, 15 de maio de 2006

Agora é oficial!

Outono que nada: já troquei a colcha pelo edredon! brrrrrrrrr

São Paulo

É lamentável ver o que o excesso de vaidades faz com a nossa vida. O pânico se alastra pelas ruas e só vemos pronunciamentos vazios e irresponsáveis. Quando vai acabar, não sei. Espero que rápido, muito rápido. Boatos!?!? Medo infundado?!?! A família brasileira não merece isso, ter que que correr no meio do dia para buscar os filhos na escola que vai fechar, sair correndo à procura de ônibus para voltar para casa torcendo para aquele ônibus não estar na lista dos bandidos agitadores, mudar de caminho porque a agência bancária foi incendiada, ter que pensar em quem ainda falta dar notícias para ter certeza de que seus queridos estão todos bem. Bem? Quem é que está "bem" com isso tudo? O pior é saber, mesmo que doa reconhecer, que tem muita gente que consegue dormir...

Uma semana to remember!

Foi uma semana e tanto. Às vésperas das férias, o trabalho segue mais que corrido. Estamos numa fase interessante com vários projetos saindo do papel e isso faz com que eu me sinta menos burocrata e mais atuante naquela coisa toda acontecendo em algum lugar entre a Europa e o Rio de Janeiro. A meta básica é manter-me organizada, já pensando no meu substituto e, ao mesmo manter o ritmo do fluxo de informações que não pode parar nunca. Foi assim que, em meio à aprovação de provisão de caixa para os despachantes, ao desespero causado pela greve nas alfândegas e à necessidade de enviar alguns e-mails antes do encerramento do expediente na França (cinco horas à nossa frente), que recebi uma ligação não identificada no celular.

Aqui cabe um enorme parênteses: meses atrás, num dos almoços de domingo na casa dos meus pais, conversávamos sobre o programa O Aprendiz. Minha irmã repetia que não entendia porque eu não me inscrevia e tinha certeza de que eu me sairia bem e estas coisas. Lembro que respondi que é difícil para alguém empregado (respondi por mim e achava que respondia pela maioria dos assalariados de meu nível hierárquico que não é lá grande coisa) sair do emprego fixo, mesmo que licenciado, para uma aventura televisiva onde um erro de julgamento em cadeia nacional pode comprometer toda a sua vida profissional. Alguém disposto a mostrar-se neste tipo programa deve ter um perfil altamente empreendedor. Só assim ele vai saber tirar proveito do resultado de sua participação do programa, por mais “vilão” que ele tenha sido no enredo do reality show. E assim voltei para casa no fim da tarde só que, antes de tocar minha vidinha de domingo à noite, resolvi bisbilhotar o site da emissora e os critérios de seleção. Foi assim que eu me inscrevi. Sério. Preenchi todas as páginas do currículo virtual. Defendi ferrenhamente minha inscrição quando questionada “Por que você deve participar do programa?” com argumentos para lá de elaborados e fiquei horas procurando uma foto de corpo inteiro, sozinha, que não me eliminasse de primeira. Depois do clique em [Submeter] me vi meio que prostrada diante do monitor pensando: “você é mesmo retardada!”. Bom, assim seguiu minha vidinha. Um dia me lembrei disso, acho que foi quando começou a transmissão da versão americana. Me dei conta que a Rede Record não me mandou uma mensagenzinha sequer, nem confirmando a inscrição (pôxa, demorou o maior tempo para fazer!) nem para dizer algo do tipo “Agradecemos sua participação mas você não serve”. Fecha parênteses.

Ao atender a ligação, uma moça se identificou como selecionadora da Rede Record. Confirmou meu nome completo e perguntou se eu havia me inscrito no site da emissora. Não entendi nada. Custei a ligar o nome à pessoa, sabe, como é? Ela repetiu pacientemente: “a senhora se inscreveu para o programa O Aprendiz com Roberto Justus?”. Só então caiu a ficha: “Aaaaah, sim, claro. Mas faz tempo!”. Ela riu e me informou que eu havia sido aprovada para a segunda fase da seleção e que eu deveria comparecer a uma dinâmica de grupo. Eu estava meio zonza. Os números pulando na minha frente, papéis espalhados na mesa sob a longa lista de tarefas do dia e uma mulher ao telefone me chamando para uma dinâmica de grupo de um programa de televisão?! Repeti o que ela havia me dito para checar se eu havia entendido direito e ela confirmou tudinho. Lembro que soltei um risinho nervoso e lhe disse compareceria à dinâmica. Aí tudo aconteceu muito rápido: a dinâmica aconteceria no sábado (dia treze, anteontem), seria em São Paulo e as despesas por conta do candidato. Até aí nada demais, é mole ir para São Paulo. Mas na primeira dinâmica chamar todo mundo assim para São Paulo? Pôxa, até o Ídolos faz audiências locais antes de levar todo mundo para Sampa!? E mais, um único dia, sem opções... Foi-se minha pré-candidatura à Aprendiz do Justus. Neste sábado eu tinha um compromisso pessoal inadiável e, a menos que houvesse um outro dia, eu lamentavelmente não poderia comparecer. Minha interlocutora gentilmente agradeceu minha participação e desligou o telefone. Mais uma vez fiquei estatelada olhando pro monitor cheio de e-mails vermelhinhos para ler e tratar e eu ali, catatônica, concluindo que, em menos de cinco minutos, eu havia perdido meus prováveis futuros quinze minutos de fama.

Apenas esse episódio já bastaria, mas a semana do meu aniversário ainda não havia terminado. Alguns encontros, chops e uma crise de bronquite preencheram os dias até a sexta-feira. Fui para a casa das outras Simas para comemorar os três aniversários de maio na família e, claro, contar o episódio quase televisivo para um monte de gente que nunca havia ouvido falar do programa. Acho que minha torcida ficaria seriamente prejudicada...

Sábado, foi o dia escolhido para a comemoração do meu aniversário (este era meu compromisso inadiável, oras! eu não falei mas, com minha ficha na mão, a equipe do Sr. Justus deve ter percebido). Quadra da Estação Primeira, durante o Encontro da Família Mangueirense com um total de 26 convidados (uau! quase bati o recorde do Lorde Jim de 2003). Seis horas e meia de samba (e de dividir os holofotes com a Bel da Malhação) juntei meus presentes (é! ganhei presentes!!!!), pedi arrego e voltei para casa. Meus dois tesourinhos (sempre no diminutivo, mas está ficando cada vez mais difícil chamar minha sobrinha de “inha”) vieram comigo para voltar apenas no dia seguinte para a casa da avó – minha mamãe – e almoçarmos todos juntos pelo Dia das Mães (no clima de reality show: Manhê, u-huuu! te amo!!!). No domingo, este sim, meu aniversário de verdade, alguns telefonemas bem que tentaram me despertar mais cedo, mas é claro que nos atrasamos um bocado para sair de casa. Mas tudo era lindo, todos estávamos felizes e ainda ganhei dos meus sobrinhos um presente inteiramente inusitado e totalmente surpreendente: eles encontraram meu caderno de mensagens de 1986, com os recadinhos de meus colegas de turma (testimonials, ou melhor, depoimentos da era pré-orkut). Fiquei lembrando de como, no mês passado, eu fiquei folheando o caderno da Maria Rita e me repreendendo repetidamente por não ser tão cuidadosa com as minhas coisas pois eu não fazia idéia de onde poderiam ter ido parar os inhas recordações do colégio (camisetas assinadas, cadernos de mensagens, de perguntas e respostas, sei lá... Acabei ganhando um deles de volta! Não preciso nem dizer como fiquei: boba, boba, boba! Acabei voltando para casa já de noite (coisa muito rara de acontecer) quando ainda ganhei mais um presente (que estava escondido em meu armário! vocês acreditam nisso?) para encerrar com chave de ouro as celebrações dessa semana ímpar.

Nota: Obrigada a todos pela presença, pelas mensagens, scraps, e-mails, SMS, ligações e recados de todas as fontes. Não tenho palavras para agradecer ao carinho de vocês. Um beijo enorme, do fundo do coração!

domingo, 14 de maio de 2006

Aniversário


O perfil aqui do lado já está devidamente atualizado. Acho que com isso encerra-se mais um período fatídico conhecido como "inferno astral". Assim, podem aguardar atualizações mais freqüentes e mais interessantes em breve! Tô com saudades do meu cantinho virtual.
Até!

terça-feira, 11 de abril de 2006

Não sei que título dar...

O dia começou irritado. No caminho do escritório a conversa do pessoal da van era sobre violência. Uma menina de 11 anos havia sido assaltada na lanchonete ao lado da escola. Dois pivetes armados levaram suas coisas e ainda fizeram que ela pagasse o lanche deles (?!). Segundo a horrorizada que contava o caso, os pivetes não têm “pinta” de pivetes e são amigos de alunos do colégio que dão as dicas sobre quem tem ou anda com mais dinheiro, celular legal, iPod, etc. Bom, no dia seguinte, a assaltada pediu para ficar em casa, afinal tinha ficado traumatizada e a família deixou. A coitada foi se distrair na internet e descobriu que no seu Orkut havia scraps “anônimos” ameaçadores sobre “melhor não comentar” e coisas do tipo. Scraps anônimos?!?! Não que eu esteja banalizando o episódio, mas a conversa era totalmente no sense. Cheia de “Ohs!” e “Ais...” e “Minha Nossa!”. A estória do assalto em si encerrou-se com o pai da vítima indo ao colégio, com dois leões de chácara, quer dizer, dois seguranças da estatal onde o dito cidadão trabalhava, e ameaçando acertar as contas com cada um dos alunos olheiros caso a filha volte a ser incomodada. Mas nem esse desfecho patético encerrou o assunto. Falou-se sobre corrupção, delinqüência juvenil, falta de polícia na Tijuca, controle de natalidade (nessa hora todos riram por que o tal “controle de natalidade” não funcionou para o irmão de uma delas que, com 35 anos e separado da mulher, engravidou uma moça numa noitada na semana seguinte!!!). Quase vomitei. “Eu não saio mais de casa. Conheço todos os ‘deliveries’ da cidade!”, disse uma outra com orgulho. “É assim mesmo, minha filha... Somos reféns em nossas próprias casas!” Aaaaargh! Santa Paranóia, Batman! É muita auto-piedade pro meu gosto. Eu nunca torci tanto para que o Alto da Boa vista acabasse tão rápido. Normalmente abstraio tais situações. Ouço a música do rádio, confiro as árvores do caminho, procuro as borboletas azuis da descida do Alto, até tento pensar no que tenho fazer durante o dia. Mas aquelas vozes esganiçadas, de um horror tão dramático quanto às mais tradicionais tramas mexicanas, me incomodaram de tal forma que eu não conseguia me concentrar em nada. Acho que o assalto em si foi o que menos me chocou afinal, há anos estudantes têm seus tênis e mochilas roubados no caminho da escola e nós, classe média hipócrita, insistimos em dar aos assaltantes chamarizes cada vez mais charmosos. Acho que estou cri-cri mesmo. Vocês viram no fantástico os pais que acharam lindos os fotologs semi-eróticos das filhas adolescentes? Não é fofo?

Mudando (sem deixar de ser cri-cri):
Dois dos três advogados de “Suzane von Hitchcock” eram membros do Tribunal de Ética da OAB-SP. Considerando o atual cenário do Judiciário brasileiro com a personalização da Ética no respectivo ministério, já vimos como isso vai acabar, não?
Apenas para referência:
Ética (do Lat. ethica . Gr. Ethiké) s. f., ciência da moral; moral; Filos., disciplina filosófica que tem por objeto de estudo os julgamentos de valor na medida em que estes se relacionam com a distinção entre o bem e o mal.

Ah bom! Achei que era outra coisa...

PS: Não estou cri-cri por estar mal humorada. Tenho estado super bem estes dias, mas esse papinho de hoje... realmente... deixa pra lá....

domingo, 9 de abril de 2006

19 anos

Queria agora saber escrever
Ter o dom da prosa, da poesia, da crônica, da palavra em qualquer essência
Da rima ou da métrica ou da melodia
Estar à altura de todo sentimento que me assola
Queria conseguir escrever tudo o que sinto
Colocar nesta folha de papel
Mas não rabiscar
Tinha que ser belo
Tinha que ser emocionante
Ter o romantismo e a simplicidade e a alegria e a erudição e a emoção e o não precisar escrever porque simplesmente não é preciso

Queria lembrar quando começou
Queria lembrar como começou
Queria parar o tempo
Queria voltar o tempo
Mas quero mesmo é avançar o tempo
E abraçar novamente
E ver e rever todos os rostos
Cada olhar arregalado
Cada surpresa
Cada sorriso aberto
E não saber para onde olhar
E não saber para quem olhar
E querer saber tudo de todo mundo
E sentir tudo de novo
E lembrar que há dezenove anos eu sentia tudo isso sem perceber o quanto era grande e intenso e precioso

Queria que o mundo refletisse essa alegria
Queria transpirar essa inspiração
E mostrar ao mundo que não precisa muito para ser feliz
Basta um aconchego
Basta uma lembrança
Basta uma esperança
Basta um coração cheio de amigos
Amigos como vocês, que compartilham comigo cada aconchego, cada lembrança, cada esperança...

segunda-feira, 27 de março de 2006

É que...

É difícil recomeçar depois de tanto tempo longe do blog. Estou longe de estar à altura dOs Bons Companheiros listados aqui ao lado. Minha rotina não tem me animado muito. O trabalho tem feito com que eu não queira ficar mais tanto tempo à frente de um monitor nos horários livres. O que tenho feito nesse período?
Tenho visto e re-visto muitos filmes.
Tenho lido capítulos aleatórios de vários livros.

Tenho fugido sistematicamente de todos os noticiários seja qual for a mídia.
Tenho escrito poeminhas bobos.
Tenho conversado muito com novos e velhos amigos.
Tenho refletido muito.
Tenho me preocupado bastante.
Tenho falado demais.
Tenho tocado violão no chão da sala.


Além disso, 2 destaques:

I - Bodas de Ouro da Tia Dirce e do Tio Oscar.

Por si só, um evento intitulado “Bodas de Ouro” não precisa de destaque dado que persistência não tem sido a palavra de ordem dos casais nos últimos tempo. Insisto na “redundância” deste destaque porque é mais que uma honra poder compartilhar um momento tão especial, uma homenagem tão linda. Foi uma festa onde os sorrisos mais bonitos estavam nas faces dos anfitriões. Amo meus tios com todo meu coração. Cada encontro com eles é uma lição, de receptividade, alegria, reflexão, solidariedade e amor. Que Deus os mantenha assim e nos permita conviver com sua presença iluminadas por muito tempo ainda!

II - Mais um encontro com minha turma do Santa Maria.
Aconteceu no dia 18. Foram mais de 7 horas relembrando 10 anos no colégio. Também não é preciso destacar que foram horas maravilhosas e super divertidas. Nem dizer que o saudosismo bateu e ficou. Tão pouco que muita gente fez falta, mas que mesmo assim valeu cada minuto. Vale acrescentar que falamos de ontem, hoje e especulamos o amanhã. Conversamos sério, falamos besteiras, rimos de nós mesmos. Como um comentário que já rolou na comunidade formada logo em seguida ao encontro: “reencontros são viciantes”. Sou viciada. E não faço a menor questão de me desintoxicar!

quarta-feira, 1 de março de 2006

Eu não teria feito melhor

Como encararia no mínimo oito horas de viagem num trajeto que normalmente leva seis, programei o pequeno porém guerreiro MP3 Player para tocar no modo aleatorius operandis e olhem só a seqüência que ele tocou:

1) Everlasting Love - Jamie Cullum
2) I don't wanna miss a thing - Aerosmith
3) In the End - Linking Park
4) I don't wanna talk about it - Rod Stewart
5) I will survive - Cake


Para mim, foi uma mistureba de estilos danada mas que, no final, soou como um ciclo completo... Como diz o título, nem que eu quisesse, teria feito seqüência melhor!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Vai ter muita gente pagando promessa...

Sabe quando dizíamos: "nem pensar! só quando a galinha criar dentes!!"? Pois é... Ela criou!!!

No dia em que galinha criar dente? Esse dia chegou

Agências Internacionais - Ela já teve, naturalmente. E voltou a ter, graças a uma pesquisa britânica. Cientistas da Universidade de Manchester manipularam genes de galinha para criar uma variação dentada.
A pesquisa foi possível depois que o bico de uma galinha mutante, morta há cerca de cinco décadas, foi reexaminado, e dentes foram encontrados. A formação deles é similiar à dos dentes dos crocodilos.
- O que descobrimos foram dentes similares àqueles dos crocodilos. Não por acaso, porque as aves são os parentes vivos mais próximos do réptil - disse Mark Ferguson, cientista da universidade.
Os pesquisadores queriam saber se a memória genética da ave - remontando há 80 milhões de anos, quando aves tinham dentes - poderia ser despertada. Então induziram o crescimento em galinhas normais.
Donde que há esperança de que o crescimento de novos dentes poderá vir a ser induzido em seres humanos que os perderam.
A pesquisa foi publicada no periódico "Current Biology".

[Fonte - O Globo : 23/02/2006 - Ciência e Vida]

Agora só falta a vaca tussir.... Tô ferrada...