terça-feira, 29 de março de 2005

Manhã de Luz, Festa do Sol....

Hoje eu queria ser artista. Poeta, compositora, música, artista plástica, qualquer coisa. Foi um desperdício sair de casa e não criar nada para refletir o dia lindo que fez no Rio hoje. Cheguei à conclusão de que grande parte da inspiração do Chico (o Buarque) deve sair de suas abençoadas caminhadas pelo Leblon de manhã cedo (isso sem considerar as bonitas mulheres que lhe dão mole e ele eventualmente beija, mas não vou tocar nesse assunto, pois vocês irão dizer que estou com ciúmes). Voltando, não tem como não se inspirar. Passar pelo Alto e descer na Barra, por mais que eu não ache a Barra assim tão grande coisa, foi realmente um início de dia primoroso. E estou deslumbrada, sim. Há muito tempo, dez anos talvez, não sei o que é trabalhar em um lugar com janelas no lugar de grossas paredes ou divisórias. Adoro janelas. Adoro ver o sol ou a chuva ou a lua. E o dia inteiro ficou com aquele céu azul que nos faz ter vontade de sair correndo e aproveitar o dia. Carpe Diem. Como se fosse fácil. Entretanto, se considerarmos o que queremos e o que podemos fazer para aproveitar o dia, acho que minha performance está até bastante alta. Meu humor tem estado ótimo, a produtividade elevadíssima, atividade física em dia e a confiança no sucesso de cada dia mais em alta ainda. Quer melhor? Só falta uma coisinha, mas isso já é outra história...

terça-feira, 22 de março de 2005

A Campeã

Ainda não posso passar grandes impressões sobre o emprego novo. Acho que ainda tenho que abrir muito minha cabeça pra acelerar a adaptação e acabar com a fase das comparações.

Bom, mudando completamente de assunto, devo contar-lhes que um dos compromissos da lista de ano novo saiu da promessa para a prática: no quesito exercícios físicos, saiu o grande campeão. Desde o finzinho de fevereiro estou lutando karate! Isso mesmo senhoras e senhores, ka-ra-te! Eu queria mesmo fazer alguma coisa, mas não de malhação, não gosto de ginástica, não de spinning, ergométrica nem esteira. O que eu ia fazer? Sei lá! A primeira opção foi tênis ou squash. Nada de espelhos, bem ativo, bem aeróbico e bem caro também – o que vai de encontro a outro ponto da mesma lista divulgada no ano novo. Até que Crisca, que também resolveu movimentar-se, sugeriu uma luta. Moramos relativamente perto, logo poderíamos até fazer as aulas juntas. No início não me empolguei muito, mas depois fui relaxando e vendo onde essa idéia doida ia parar. Minha única condição é que fosse algo bem dinâmico, muito movimento, muitos chutes e socos. Alguns dias pesquisando academias, lutas, preços e horários e resolvemos fazer uma aula só para experimentar. Adoramos! Muito legal mesmo. Daqui a pouco estarei super em forma, feliz comigo mesma e prontinha para qualquer desafio, inclusive alguns ambiciosos e loucos desafios para o ano que vem... Bom, sinceramente? Devia ter começado antes...

domingo, 20 de março de 2005

Nada será como antes

Quase dois meses sem aparecer por aqui. Como acredito que escrever é um exercício, preciso confessar que estou bastante enferrujada. Tenho muitas coisas pra contar, compartilhar e comentar. Claro que não vai dar para fazer todas essas atualizações em um só post. Então, para reaquecer, vou lhes contar tudo, mas por partes, ok?

Pra começar estou muito feliz. Ansiosa também, é verdade. Sexta-feira, dia 18, foi meu último dia no jornal. Segunda feira começo no departamento de logística da Michelin. Uma decisão extremamente difícil de tomar – me roubou muitas horas de sono – não pelos números e prospecções, mas pelas pessoas. Até o último momento toda a equipe de Suprimentos do jornal me segurou forte. Tenho plena consciência de que será muito difícil encontrar uma equipe com tal grau de amizade. Não dá para descrever.

A vida faz essas coisas com a gente. Nos obrigar a tomar decisões quando achamos que nada necessariamente precisa ser decidido. Usei muito da minha intuição para decidir. E deixar a Infoglobo não foi nada fácil. É difícil até para explicar. Não estou fazendo drama. Sei que sou uma privilegiada porque tive escolha num assunto que mais de cem mil brasileiros não podem sequer sonhar escolher. Mas foi uma sensação muito ruim ter que retirar pessoas tão queridas do meu cotidiano.


Deixo minha homenagem a essas pessoas. Sou fã de cada um deles. Um time excepcional, pela ética, pelo respeito, pelo alto astral e pela união e amizade que cresce a cada dia entre todos. Não apenas uma equipe nota 10, mas uma família. Sei que elas não sairão jamais do meu coração porque fazem parte do que sou hoje. Um beijo especial para minha galera do Cafofo. Muito obrigada por tudo!