quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Meu mais novo Candidato!



Afinal, esse é o único Presidente que IMPORTA!!!!

E ainda toca bateria.... Dá-lhe Brunebas!

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Uma simples atitude para [re]começar

Da séria série “Falando Sério”: Episódio III

Sempre que penso em política eu me lembro de pronto das aulas onde viajávamos no tempo para conhecer o jeito grego de administrar a cidade de forma democrática, o cenário das decisões comunitárias, decididas nas praças, sob a orientação dos líderes respeitados por todos. Falar de ética, por sua vez, me remete imediatamente ao conceito de moral, de certo e de errado na nossa conduta, na nossa maneira de agir. Invariavelmente, na prática, associamos a ética, não ao estudo filosófico dos julgamentos de valor, da relação entre o bem e o mal, mas à boa conduta, ao certo, ao correto.

Essas podem não ser exatamente as definições mais aceitas, claras ou mesmo objetivas, tão pouco filosóficas, de ética e de política. Tal relação é tema infindável, largamente discutida por estudiosos indiscutivelmente mais dedicados do que eu. Mas acho que esses pensamentos simplistas refletem a pureza do que esperamos ou, ao menos gostaríamos de esperar, da arte política moderna: uma atuação orientada, primordialmente, pelo que é o certo a ser feito para o bem–estar comum.

Acredito que a nossa maior dificuldade está em descobrir como recuperar a linha limítrofe entre o certo e errado a patamares realmente razoáveis e não mais apenas aceitáveis. Nossa sociedade deixou essa linha tornar-se elástica demais. Aceitamos e toleramos cada vez mais práticas inadequadas de forma que acabamos por legitimá-las. Com isso, tristemente perdemos o jeito de como corrigir tal deslize. Como pais que não conseguem dizer não a seus filhos depois de anos de mimos. Resta apenas o desespero interior frente a uma impotência cuja causa pode até ser negada, mas nunca é realmente desconhecida.

Somos os principais culpados pelas práticas imorais de nossos governantes. Coloquialmente, somos co-responsáveis pela falta de ética na política. O que fazer para mudar? Pensar. Re-pensar. De alguma forma, precisamos primordialmente recuperar o respeito pelo próximo e reconstruir nossos valores morais e, conseqüentemente, nossos conceitos de certo e errado em várias práticas cotidianas, de cidadania e civilidade, para que possamos saber exatamente o que cobrar daqueles que devem nos representar para legislar e governar. Quem sabe assim faremos com que ética e política deixem de ter aspectos tão contraditórios e antagônicos e passem a ser, não em sonho, mas corriqueiramente, um pleonasmo?


A listagem com os participantes da Blogagem Coletiva está aqui.

PS: Beijo para a Laura pela iniciativa.

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Alterego Binário

Juntando os zeros-e-uns do Otávio com os zeros-e-uns da Dalvinha e consultando a tabelinha de códigos e caracteres, apresento-lhes o ASCII Art da blogueira que lhes escreve:


Ok, ok, eu confesso: não fiz sozinha... Humpf!
Na verdade, quem fez foi o
ASCII-O-Matic, que eu descobri aqui.
Ainda não me decidi, mas acho que gostei.

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Ele é Brasileiro?

SIIIIMMMM!
Porque, caramba, ele não desiste nunca mesmo!



Rolei de rir com esse vídeo. De doer a barriga.
Esta divertida sátira - com os atores Ricardo Pipo (o Palestrante) e Welder Rodrigues (Joseph Climber) - é uma das engraçadíssimas performances da Cia Os Melhores do Mundo. Como é que eu não conhecia esses caras?

Posso falar sem medo de ser cliché: rir é o melhor remédio!
(Ok, eu sei que vira e mexe eu sou 'cliché', mas disfarça, vai...)

Só de Sacanagem

Da séria série “Falando Sério”: Episódio II

Ana Carolina está na mídia.
Elisa Lucinda está na mídia.
Escândalos estão sempre na mídia.
Desabafos interessantes, nem sempre.




A íntegra do texto pode ser lida aqui.

terça-feira, 19 de setembro de 2006

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

Faz sentido

Comunidade em evidência (esqueçam o conteúdo, o título basta):

"Para quem se perde em seus próprios pensamentos..."

É... acho que isso tem acontecido com certa freqüência ultimamente.

Para ficar ainda mais emocionante, transcrevo a frase que descreve minha "Sorte de Hoje":

"O melhor profeta do futuro é o passado"

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Mea Culpa

Da séria série “Falando Sério”: Episódio I

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo.”

O texto acima é atribuído à Bertolt Brecht e é mencionado no encerramento da cartilha Operação Eleições Limpas lançada pela Associação dos magistrados brasileiros (AMB) para combater o voto nulo. Sou obrigada a dizer que discordo um pouco do ilustre poeta e dramaturgo. Na verdade acredito apenas que o célebre alemão não poderia vislumbrar o que estaria por acontecer no Brasil ao alvorecer do terceiro milênio. Os inúmeros supostos analfabetos políticos brasileiros da atualidade talvez nem saibam que o são. Nasceram como conseqüência de décadas (não tenho medo de estar exagerando) de descaso social. Cresceram alimentados pelo desprezo de seus governantes, testemunhando escândalos sucessivos e nauseantes num crescendo ensurdecedor impregnado de falácias, ousadia e desrespeito. Tornaram-se adultos acostumados à banalização das mais desonrosas práticas anti-sociais (compra de votos, crimes do colarinho branco, negociatas, lavagem de dinheiro, desvios de verbas, corrupção ativa e passiva, nepotismo, tráfico de influência, abuso de poder) convivendo muitas vezes com expressões ou situações menos auto-explicativas (promiscuidade partidária, precatórios, jetons, parlamentares pianistas, confisco, anões do orçamento, fraudes no Sivam/Sudam/Sudene, governabilidade por MPs) e outras tantas que falam por si só (grampos ilegais, juiz lalau, pizza, mensaleiros, sanguessugas). Acostumaram-se, ou melhor, ouso dizer que foram estimulados, a generalizar o político pela sua pior imagem e, conseqüentemente, são mantidos no analfabetismo político à sua revelia. Não lhes foi dada sequer a opção de querer ser um dos tais imbecis citados por Brecht.

Apesar de adorar o estudo e as teorias das Ciências Políticas, eu seria desonesta se dissesse que tenho o mesmo interesse pelo cotidiano das questões relativas à política partidária brasileira. Muito, feio! Sei que não deveria. Afinal, o cidadão é livre para apoiar ou associar-se ao partido político que lhe convier e esta prerrogativa, juntamente com a realização de eleições regulares (livres e idôneas), a livre escolha de candidatos, a liberdade de expressão, a garantia das liberdades e dos direitos civis e a independência dos poderes executivo, legislativo e judiciário, ajudam a compor os pilares do que deveria ser a instituição mais próxima, no nosso caso, de uma democracia representativa.

Fico revoltada com a o cenário político e partidário brasileiro. Sobram falácias, faltam ideologias. Entretanto, estou longe de ser uma militante ou ativista política. Aprendi que “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos”, e assim, além de cumprir meu dever de pagar meus impostos, também exerço meu “direito” de votar. Me orgulho de dizer que nunca votei levianamente. Com exceção da última eleição municipal, sempre votei consciente no candidato que eu escolhia por acreditar ser o melhor e não o “menos pior”. Desde o ano passado, tenho refletido bastante sobre o voto nulo. Pesquisei a legislação para tentar entender bem direitinho a diferença entre voto branco e voto nulo (aliás, que difilculdade para encontrá-la naquela época). Cheguei a acreditar por um tempo no voto nulo como instrumento consciente de protesto. Hoje constato que não fui a única. Infelizmente, palavras rebuscadas e uma legislação verdadeiramente confusa estão permitindo que uma grande parcela de eleitores – que a propósito de analfabetos políticos não têm nada – venha a optar pelo voto nulo. Semana passada eu voltei a pesquisar o assunto em muitos sites, desta vez prestando bastando atenção questão “nulo versus nulidade” (que não havia me despertado a atenção na primeira tentativa), e só consegui entender um pouco a diferença depois de juntar pedaços de interpretações de várias fontes diferentes.

Caso existisse mesmo a chance de anular a eleição, só de pensar nos custos de uma nova convocação (e conseqüentemente, não posso evitar, uma nova chance de se desviar verbas) eu abandonaria a causa de imediato. Por isso a decisão de fazer essa “séria série”. O objetivo não é levantar nenhuma bandeira mas dividir minha opção pelo voto válido, não apenas consciente, mas principalmente genuíno. Mais do que nunca! O que eu quero dizer com isso? Se o seu candidato preferido está em terceiro, quarto, quinto, sexto ou qualquer outro “ésimo” lugar nas pesquisas, não o troque pelo "menos pior" entre os dois primeiros colocados. Em vez de renovação, você terá apenas a boa desculpa para os próximos quatro anos de que não compactuou com o eleito. Sinceramente, acho que isso não é suficiente...

Ora, vamos lá, pense comigo: um freqüentador de blogs em geral tem plena capacidade de pesquisar tudo o que quiser sobre qualquer candidato e formar uma opinião consistente. Aproveite essa oportunidade! Continue visitando os blogs e mesmo fuxicando o Orkut de quem quiser, mas tire também um tempinho para fuxicar o passado dos seus candidatos preferidos.

Bom, já me alonguei demais. Não sei se concatenei direito minhas idéias, mas se você chegou até aqui, acredito que o tema realmente lhe atraia e, assim, segue minha colaboração para a sua pesquisa. Use sem moderação!

Sobre o Voto Nulo:
  • QuatroCantos.Com - lendas e folclores da Internet; mitos, verdades e meias verdades. O texto é um tanto "revoltado", mas fizeram um super trabalho de pesquisa.
  • TSE - Confunde mais do que esclarece mas, enfim, é a fonte oficial.

Sobre o Voto Consciente e Contra a Corrupção:

Bônus:

  • Política para Políticos - Site/cartilha para quem quer a política como carreira. Tem de tudo, desde clássicos da oratória, dicas para governar, "leis do poder" até o passo-a-passo da campanha, incluindo o "caminho da derrota". No mínimo interessante.

domingo, 10 de setembro de 2006

Blogterapia

Tô me sentindo a rainha da cultura inútil.
Chega!
Vou ver a final da Dança no Gelo....

Six Degrees to...

O nome do jogo, tal como o aprendi, é “Six Degrees to Kevin Bacon”. Um joguinho cujo objetivo é conectar dois atores que não devem ter trabalhado juntos ou mesmo que estariam separados pelo tempo e espaço através de, no máximo, 5 trabalhos cinematográficos.
O macete, tal qual me foi ensinado e assim como sugere o nome da brincadeira, é buscar de primeira um trabalho do Kevin Bacon, facilitando a brincadeira uma vez que o galã (?!) compartilhou películas com várias gerações holywoodianas, protagonistas, antagonistas ou coadjuvantes, whoever. Ou seja, Kevin Bacon, talentoso ou não (não vem ao caso) com 48 anos e 61 atuações, seria o melhor ‘elo de ligação’ para ganhar o joguinho.
Tim CurryHoje, assistindo A Lenda, vi que Tim Curry também estava no filme. Ou melhor, sua voz. A voz de Tim Curry aparece quase tanto quanto seu rosto:
- vários personagens bíblicos em animações ou audio-books
- no Capitão Gancho de Peter Pan
- personagens adicionais em A Pequena Sereia
- personagens adicionais em Tom e Jerry
- o Príncipe Charles de Tiny Toon
- o MAL de o Capitão Planeta
- Sir Gawain de O Príncipe Valente
- o Hexxus de FernGully
- personagens adicionais em Eek! The Cat
- personagens adicionais em A Família Dinossauro
- personagens adicionais em Alladin
- o Pretorius de O Máscara
- o Dr. Místico de Freakazoid!
- personagens adicionais em Batman, Batman & Robin e Batman Beyond
- personagens adicionais em Scooby Doo

Na telinha ou na telona, Tim Curry pode ser visto - ou ouvido - ainda com:
- Susan Sarandon e Meat Loaf em Rocky Horror Show (1975)
- Albert Finney e Carol Burnett em Annie (1982)
- Tom Cruise em A Lenda (1985)
- Christopher Lloyd em Clue (1985)
- Bill Paxton em Pass the Ammo (1988)
- Sean Connery e Alec Baldwin em Caçada ao Outubro Vermelho (1990)
- Chazz Palminteri, Sylvester Stallone e Don Ameche em Oscar (1991)
- Macaulay Culkin, Joe Pesci, Daniel Stern e Catherine O'Hara em Esqueceram de mim 2 (1992)
- Emilio Estevez, Samuel L. Jackson e Jon Lovitz em Loaded Weapon 1 (1993)
- Charlie Sheen, Kiefer Sutherland, Chris O'Donnell, Oliver Platt, Rebecca De Mornay e Julie Delpy em Os Três Mosqueteiros (1993)
- Alec Baldwin (de novo), Peter Boyle e Ian McKellen em The Shadow (1994)
- Laura Linney em Congo (1995)
- Kevin Bishop, Billy Connolly e Jennifer Saunders em Os Muppets na Ilha do Tesouro (1996)
- Catherine Zeta-Jones em Titanic (para TV em 1996)
- Daryl Hannah em A Família Adams (Reunion) (1998)
- Whoopi Goldberg em Os Anjinhos (1998)
- Forest Whitaker em Four Dogs Playing Poker (2000)
- Cameron Diaz, Drew Barrymore, Lucy Liu, Bill Murray, Sam Rockwell, Luke Wilson e Matt LeBlanc em As Panteras (2000)
- Susan Sarandon (de novo) em Os Anjinhos II – Em Paris (2000)
- Marlon Wayans, Christopher Masterson e James Woods em Todo Mundo Em Pânico II (2001)
- Liam Neeson, Laura Linney (de novo) e Chris O'Donnell (de novo também) em Kinsey – Vamos falar de sexo? (2004)
- Tony Shalhoub em Monk (2004)
- Eric McCormack e Debra Messing em Will & Grace (2004)

Acho que não dá pra bater Kevin Bacon, (com o qual Tim Curry ainda não trabalhou) mas que é uma ótima segunda opção, ah, isso é!


Fonte: IMDB (claro!)

Fome

Friozinho...
Vontade de comer caldo verde.
Melhor não...
Na última vez foram três pratos cheios.
Obs.: Eu poderia publicar isso?

Setembro: USA ou Rússia

Setembro tornou-se o mês eleito pela mídia para lembrar-se anual e incansavelmente o 11/09/2001. Certo. Indiscutível. Todos sabem o que aconteceu e até se lembram do faziam enquanto Nova York tinha suas colunas de aço derretendo junto com as fundações das Torres Gêmeas.
Mas acho que faríamos um bem maior à humanidade se nos lembrássemos também que foi em setembro que aconteceu a tragédia de Beslan. Não está ligando o nome à pessoa? Eu ajudo: foi em 2004, quando 332 pessoas, na maioria crianças, morreram em uma escola russa dominada por terroristas chechenos tendo o Governo russo conseguido ter uma reatividade pior do que o governo (leia-se o Governador de então) carioca no episódio do ônibus 174. Nesta última semana, um manifestante morreu num confronto com a polícia e me parece que no mínimo 10 pais e mães suicidaram-se após o epiódio em si, aumentando o número de mortos para quase 350. Nossa memória não deveria ser seletiva, nem a mídia...

O Mundo é uma Ostra (ahn?!?!)

Cenário:
Uma quarta-feira, véspera de feriado, no Democráticos (só assim mesmo...)
Cena:

Eu e Laríssima observando os forrozeiros saltitantes. De repente ela me cutuca.
Diálogos:
Laríssima: Olha ali, Claudinha, gringos rindo a toa na gandaia.
As duas: [rindo abertamente dos “alemães no samba”, ou melhor no forró]
"Gringo": [duas músicas depois, ele se dirige à mulata e a convida pra dançar]
Cláudia: [dá a maior força e fica rindo sozinha]
Laríssima: [volta antes do fim da música] Claudinha, você não vai acreditar: ele trabalha com a gente, mas em Clermont-Ferrand!
Cláudia: Como assim?!?!?!

Conclusão:
Filme? Não!!!! Simplesmente a constatação: o mundo pode ser pequeno, mas trabalhar numa multinacional faz com que ele não seja maior que um átomo...

Nada como um dia após o outro...

E nao é que a reza forte continua forte?
Santa Esperança, Batman!!!

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Fetiche pouco é bobagem!

Eu, taurina de carteirinha, inicialmente avessa a todo tipo de mudança brusca ou radical na vida, sou obrigada a dizer que, talvez por isso mesmo, adoro essas estórias. E quem diria que a crise da Varig acabaria por, de alguma forma, fazer a alegria da galera? Pois é. A Playboy de setembro chega amanhã às bancas com um ensaio que mostra não uma, nem duas, mas três aeromoças. Também, depois de Flávia Alessandra, só mesmo fetiche em dose tripla... Recém demitidas da companhia aérea, as comissárias aceitaram personificar uma das mais populares fantasias do imaginário masculino (pelo menos que eu saiba, ainda é só masculino mesmo, não é?). Sabrina Knop, Juliana Neves e Patrícia Kreusburg além de belíssimas, são formadas em Relações Internacionais, Fisioterapia e Turismo, respectivamente. E qual não foi minha surpresa ao descobrir, em matéria n'O Globo Online publicada hoje (sorry, mas não adianta tentar deixar o link...), que apenas uma delas teria, digamos, pretensões artísticas. Alguém arrisca adivinhar qual delas? Minha colega de RI, claro! Salve as reviravoltas! Eu mereço...

Dois Anos!

Até esqueci! O meu, o seu, o nosso Tudo em Simas! completou dois aninhos de idade último dia de agosto. Um turbilhão de acontecimentos acabou fazendo a data passar em branco. Uma injustiça imperdoável! Depois de 183 posts, acho mesmo que acertei mais do que errei. Falei demais, falei de menos, falei besteira, fiquei séria, paguei mico, mas sobrevivi na blogsfera. Para minha própria surpresa, este espaço – que tinha a inglória pretensão de ser um endereço bem particular – acabou me presenteando com visitas surpresas maravilhosas e novos amigos, virtuais e reais, que fazem daqui um lugarzinho bem mais aconchegante.
Muito obrigada!

Sem palavras

Às vezes é muito difícil saber o que dizer.
Ficamos quietos e quando passa o momento lembramos o que poderíamos ter comentado, ou lembrado, ou citado, ou compartilhado.
Ficamos quietos com medo de parecer piegas.
Ficamos calados para não parecer otimistas fantasiosos ou pessimistas inconvenientes.
Raio de palavra que não brota em nossa mente na hora certa.
Apertamos as mãos, afagamos os ombros, trocamos olhares.
Será que é suficiente?
Nunca é.
Como transmitir conforto, esperança, fé, amizade, amor, sem saber o que dizer?
Se Drumond disse que “de tudo fica um pouco”, de tudo o que vi, senti e não falei, em mim ficou a esperança.
E o que eu mais queria hoje, do fundo do meu coração, era poder passá-la adiante.