quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Então é (quase) Natal!

E começa a temporada de comerciais fofos e tocantes. Nada contra, até gosto. Então lá vai o sempre esperado filme natalino da Coca-Cola. É a "corrente do bem" versão natalina, ou melhor, "passe o espiríto natalino adiante" !

HO HO HO!!!


quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Quem sabe um dia?

Isso muito me interessa: entre 128 países, o Brasil é apenas é o 74º no ranking de igualdade entre sexos do Fórum Econômico Mundial. A medição é feita por pontos e o Brasil totalizou 0,6637 ponto. Quanto mais perto do número 1, menores são as diferenças entre homens e mulheres em quatro áreas: participação econômica e oportunidade (salários, inclusive), realização educacional; poder político e saúde e sobrevivência, área que analisa e compara a expectativa de vida relativa entre os dois gêneros. Detalhes do ranking aqui.

Lembro-me sempre das entrevistas de emprego: “Casada? Sem filhos? Sei...” Como se eu só estivesse esperando conseguir um plano de saúde para parir logo em seguida. Depois vem aquele papo de que mulher é instável emocionalmente, chora à toa e se compadece de qualquer “draminha”, o que lhe incapacitaria de assumir possíveis chefias. Ou mesmo o fato de ser mãe a torna uma pessoa indisponível para viagens (que sinceramente nem sei se são tão necessárias assim considerando o alto nível de conectividade das telecomunicações). Depois de muitos anos, pela primeira vez trabalho numa empresa onde o marido pode ser dependente da mulher nos benefícios da funcionária. Mesmo assim, no meu departamento não há nenhuma mulher em cargo de chefia.

Agora o congresso caminha para a aprovação da licença maternidade de seis meses. É óbvio que acho que quanto mais tempo os pais (veja bem, eu disse “OS PAIS”) puderem ficar com seu bebê recém-nascido, mais chances de estabelecer-se ali uma família mais saudável e feliz. Entretanto vai ser um parto (perdão pelo trocadilho) para uma mulher conseguir emprego. Tomara que eu esteja errada. Outra coisa que me angustia é igualdade que se faz na marra. A empresa percebe que tem poucas mulheres gerentes e acaba adotando o gênero como critério de desempate. A competência ficou para trás. Totalmente injusto.

Soluções, não sei quais são. Quem sabe um dia o ser humano - anterior à existência de gênero ou raça - possa ser totalmente respeitado em suas diferenças. Tudo o que quero é poder trabalhar e ser feliz no que faço, sem ter que matar dois leões por dia: um pela profissão em si e outro para provar que sou tão boa ou até melhor do que qualquer homem em meu lugar.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Desesperança

Diziam os especialistas que o Brasil não tinha uma legislação de trânsito eficiente. Tratava-se de um emaranhado de regras divididas entre o Código de Trânsito então vigente, as Leis das Contravenções Penais e o próprio Código Penal. No esquema do “deixa que eu deixo” entre tais legislações, várias lacunas se criaram e o caos e a impunidade tomavam conta do trânsito brasileiro.

Nasceu o novo Código Nacional de Trânsito, através da lei 9.503, de 23 de setembro de 1997. Completo, moderno e eficiente, ele regularia o sistema nacional de trânsito, ditaria normas gerais de circulação e conduta, trataria de pedestres e condutores de veículos não motorizados, da educação para o trânsito, da sinalização, dos veículos, seu registro e licenciamento, da habilitação para a condução de veículos automotores, iria dispor sobre as infrações, penalidades, medidas administrativas e processo administrativo, além de inovar, criando então crimes especificamente de trânsito.

O grande destaque foi o fato de que esse novo Código elencou condutas que antes não eram consideradas crimes, senão meras contravenções penais, além de ter agravado as penas de crimes que eram previstos apenas no Código Penal. A esperança, lembro-me bem, era ter neste Código um instrumento de prevenção e principalmente de educação para frear o crescente número de tragédias provocadas por acidentes de trânsito.

Não conheço as estastísticas mas, passados dez anos, não é arriscado afirmar que o Código é motivo de piada. A rigidez mostrou-se uma grande falácia. Ninguém tem medo de perder a carteira por conta de 20 pontos perdidos. De que adianta uma lei perfeita se ela não é aplicada ou mesmo respeitada? O pior é que tudo se reflete na perda de vidas e na destruição de famílias. Por pura irresponsabilidade generalizada: daquele que não respeita à lei e daqueles que não zelam por sua aplicabilidade. Triste. Muito triste.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

PersonalDNA

Segundo o site PersonalDNA (dica da Nicole) me descobri como uma líder benevolente. Ainda não digeri se isso é bom ou ruim, mas... Para conhecer os detalhes sobre o meu mapa (sim, essa de tirinha de cores aí em cima é o mapa!) é só passar o mouse sobre cada uma das cores. Eu adoraria saber o resultado de quem mais fizer estes testes! =)

Panis et Circensis

Este é o nome da obra tropicalista que, durante o período da ditadura militar brasileira, fez analogia à política de César que tinha o objetivo de satisfazer o povo dando-lhe comida e diversão (pão e circo) para limitar assim o poder de crítica e contestação do povo frente às questões políticas, sociais e econômicas que eram convenientes ao então Imperador.

Por que eu me lembrei disso? Porque cheguei à conclusão de estamos realmente ferrados. Considerando que a tática secular do “pão e circo” tenha funcionado, explica-se assim a apatia de nossa sociedade. Só que do tal "pão e circo" também não temos visto lá grande coisa. Do “pão”, acho que não preciso nem falar. É “chover no molhado”, “ensinar missa ao vigário” e tantas outras expressões populares. É carga tributária, inflação dissimulada, desvio de verbas, corrupção generalizada, é tanta coisa que só sobram as migalhas do pão dormido. Mas estamos acostumados a isso, não é mesmo? Damos um jetinho aqui, aperta dali e seguimos em frente.

Mas aí eu me pergunto, e o “circo”? Cadê a parcela de diversão? Seria o Esporte? Lamento informar, mas tá difícil. Alguém me explica o que é a federação carioca de futebol (em letras minúsculas mesmo porque tal instituição definitivamente não existe, logo não demanda nomenclatura diferenciada)? Até quando o futebol carioca vai ser essa vergonha? Não sobra um time ileso a mal resultados e escândalos. Cartolas intragáveis e asqueirosos. Infelizmente esse privilégio não é só do Rio de Janeiro. Cutuca-se um pouquinho e vamos encontrar fácil um rabo preso sendo revelado em qualquer canto do país. A bola da vez na sinuca dos escândalos é o Corínthians. O ventilador cheio de caquinha (para não falar outra coisa) está soprando para cima de todo mundo que algum dia pisou no Parque São Jorge. Mas pera lá! E no mundo? Ora, o futebol italiano teve seu inferno astral em 2006, salvo apenas pelo sucesso da azurra da copa do mundo. Sem falar na tristeza de ver jogadores do mundo todo morrendo na TV, caindo em campo, e ter que engolir que os clubes não sabiam que eles tinham alguma disfunção. Ou seja, falar de futebol ultimamente tem sido repetir escândalos e resultados xinfrins. Tristeza...

E não acaba por aí. A coisa podre está se alastrando também por esportes milionários de verdade, aqueles ditos de “alta desempenho e perfomance”. Caiu na “boca de matilde” o caso de espionagem da McLaren e a subseqüente decisão da FIA sobre o assunto. Eu mesma, que me graduei especialista no tema, posso afirmar categoricamente que ainda ficou caroço embaixo desse angu. E o New England’s Patriots? Não está sabendo? Pois é, até no futebol americano (que tem a NFL cuja fama é de ser a liga mais rigorosa do planeta) rolou barraco. E não estou me referindo ao jogador que promovia brigas de cachorros (esse é o Michael Vick do Atlanta Falcons) mas do time de Tom Brady (o namorado bonitão da Gisele B.) que também envolveu-se com espionagem (o time, não o Tom), por filmar os códigos da defesa de um de seus adversários, no caso, o New York Jets. O Técnico teria usado esse know-how duvidosamente adquirido, no prórpio confronto direto contra os Jets e, comprovado isso, a coisa ficou feia. Barato não saiu. Mas a grande questão é que o Patriots, assim como a McLaren, são consideradas as equipes f*donas da temporada e não teriam porque fazerem isso. Mas do que nós entendemos, não é mesmo?

Futebol, Football ou Fórmula 1, a questão é que ficou tudo milionário demais pra ser circo somente. Dizem que “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte” mas está dificilíssimo conseguir qualquer uma delas. Do pão, mal temos migalhas e do circo, só vejo os palhaços. E eles, mais do que nunca, me dão medo.

domingo, 16 de setembro de 2007

Na cadência bonita do samba

O samba tem um poder inexplicável. Renova forças, traz energia, traz esperança. Não consigo traduzir em palavras a alegra de ouvir um dedilhado no violão acompanhado por uma batucada por mais simples que seja. Me provoca um torpor totalmente ímpar. Não há nada parecido. É como se os problemas acabassem. Se a insegurança não existisse. Se a saudade não tivesse razão de ser. Alienação? Claro que não! E não sou eu quem afirma. Veja só: “Com os sambistas eu aprendi muita coisa. O samba é uma lição de vida. A alegria do brasileiro, que muita gente chama de alienação, não é alienação. É vontade de dar a volta por cima. É resistência. Isso é samba.” Disse Beth Carvalho em entrevista para a MTV. Não precisa procurar muito. Vinícius musicado por Baden também declara que "há sempre um novo amor em cada novo amanhecer". É tem ainda o clássico “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima” que ouvimos há muitos anos e duvido que não seja o deseja profundo de alguém num momento de dificuldade.

Os primeiros registros sobre o samba no Brasil vêm do século 19 e obviamente estão relacionados aos ritmos introduzidos por escravos praticamente em todo o território. Para chegar ao que o conhecemos hoje, o samba deixou-se influenciar por temperos baianos e malícias cariocas. Uma das características deste novo mestiço tupiniquim é que ele nunca perde a contemporaneidade. Pelo que se tem notícia, o primeiro samba gravado é o célebre Pelo Telefone de Donga que data de alguma data entre 1903 e 1917 (cada site diz uma coisa).

O chefe da polícia
Pelo telefone manda lhe avisar

Que na Carioca
Tem uma roleta para se brincar

Gilberto Gil fez um upgrade e gravou Pela Internet:

Que o chefe da polícia

Carioca, avisa Pelo celular
Que lá na Praça Onze
Tem um videopôquer para se jogar

Quer outro exemplo? Que me perdoem as feministas de plantão, mas toda vez que toca Amélia, o povo se esgoela pra cantar. Homens e mulheres. Vai entender? Acho que a mulherada está um tanto cansada da jornada dupla casa/trabalho e não acha mais tão má idéia assim, ser uma boa dona de casa. Tudo bem que “não tinha a menor vaidade” e “achava bonito não ter o que comer” não são nada inspiradores, mas que o povo canta, canta. E samba muuuuito. Quer mais? Até a Liga das Escolas de Samba passou a autorizar a reedição de sambas-enredos. Por quê? Ora, porque eles não se desatualizam nunca. Fazer o quê, né?...

Não imagino um mundo sem samba. Quando eu era pequena eu acreditava piamente que samba era “coisa de velho”. Hoje, eu já prefiro dizer que, se é assim, então eu sempre fui velha. Tudo bem. Bom, o fato é que este post não tem a menor intenção de ser uma ode ao samba. Ele não precisa disso. Mas para mim é fonte de inspiração certeira. Sempre. Revigora. Encoraja. Anima.

O samba é companheiro e é conselheiro. É mãe e pai. É democrático. É sofista e socrático. É poético e melodioso. Mas acima de tudo é harmonioso. O samba é ritmo. É coração. E assim, sem ele não há pulsação, não há vida. Se houver, é insossa e, definitivamente, arrítmica.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

As Relíquias Mortais


Recorde total e absoluto: 608 páginas em menos de 48 horas. Doeu um pouco. Os olhos ardiam. As duas jornadas diárias desse meio tempo foram duras. Mas valeu a pena. E como valeu. Rowling conseguiu colocar um ponto final de ouro aos sete volumes que nos transportam ao universo pelos olhos de Harry Potter.

Rowling finalizou a saga do bruxinho (que, neste volume, não tem nada mais de bruxinho) como se propôs a fazê-lo desde o primeiro volume. Foi fiel ao fio condutor que estabeleceu para toda a estória sem “temer” a reação dos fiéis leitores. Tenho certeza que tais reações serão as mais diversas, entretanto ninguém vai poder dizer que ela não foi coerente.

O livro é mais sombrio. Pudera, com o grande número de mortes e torturas que recheiam os 36 capítulos. O amadurecimento do trio protagonista é notável. O destaque, claro, é Hermione e a solução que ela encontrou para deixar seus pais seguros no mundo trouxa. Até Rony nos presenteia com algumas tiradas realmente muito surpreendentes (mas logo volta ao normal).

As mortes pré-anunciadas são realmente emocionantes. Na verdade até aquelas tidas como secundárias também mexeram comigo. Mas tem muito mais: casamento, nascimento, brigas, reconciliações, seqüestros, fofocas, beijos, batalhas e, acima de tudo, várias surpresas. Tudo muito intenso, como eu esperava de Rowling.


Bom, com o recorde de leitura que me refere lá no começo, acabei me criando um enorme problema: Não tenho com quem comentar o livro! AHHHHHH! Resultado. Quem não quiser saber mais sobre “As Relíquias Mortais” aviso que se despeça do post por aqui, ou aceite as conseqüências e não me perturbe depois, combinado?

Listo aqui o que eu menos gostei e o que mais amei no livro (sem ordem de preferência, ok?). Quem realmente quiser ler, é só selecionar o texto com o mouse (ainda dá tempo de desistir, viu?).

Poderia ser diferente:

* O tão esperado beijo do Rony e da Hermione podia ter sido em outra hora e outro local não? No meio da batalha, rápido e corrido, com o Harry os observando impacientemente enquanto pensa no que ainda precisa ser feito. Sem condições. Fiquei com a impressão de que a Rowling terminou o livro e alguém perguntou “e o beijo, não vai sair?”. Aí ela bateu com a palma da mão na testa e encaixou-o onde daria menos trabalho reescrever.
* A morte de Remo e Tonks. Sei lá. Precisava matar os dois. Acho que um só bastava para ilustrar a intensidade da batalha. Assim pareceu o início de mais um ciclo com um órfão mestiço que perdeu os pais para salvar a comunidade bruxa daquele-que-não-deve-ser-nomeado.
* Senti falta também de um encontro de Harry com seu afilhado. Nem mesmo um pensamento de Harry sobre a Criança... Poxa, os pais do guri morrem e ele nem se lembra que ficou com um afilhado órfão?!
* O livro está enorme, eu sei. Mas não me importaria de ler mais algumas páginas se elas me dessem todos os detalhes sortidos das punições sofridas pelos Malfoys e por Bellatrix por sua eterna falta de sorte em manter Harry capturado e quietinho.
* O Neville ficou muito de lado nesse livro. Tudo bem que tudo girava em torno da missão de Harry, Rony e Hermione, mas senti falta do “quase-escolhido”. Gosto dele, uai!
* Fred Weasley sempre foi um gaiato, mas ele merecia uma morte menos “acidental”. Algo mais nobre ou heróico. Um duelo ou coisa parecida, mas uma parede? Fala sério!
* E vamos combinar? O epílogo me decepcionou bastante. Dezenove anos depois? Que sem graça!


O que eu amei muito-prá-caramba-demais-a-beça:


* De Rony para Draco: “And that’s the second time we’ve saved your life tonight, you two-faced bastard!” U-HUUUU!!!! Show de bola!
* Molly para Bellatrix: “NOT MY DAUGHTER, YOU BITCH!” U-HUUUU de novo!!!! Eu sabia que havia algo mais legal reservado para Molly do que ficar fazendo malabarismo com panelas!
* Potterwatch, o programa de rádio da resistência foi muuuuito legal. Pena que só teve um...

* Harry mais adulto do que adolescente é realmente apaixonante.
* A descrição da família Weasley em volta do corpo de Fred ao fim da batalha também está incrível. Jorge agachado... snif, snif...
* O Lorde das Trevas voando também foi muito f***! Super-mega-hiper demonstração de recuperação de poder!
* ‘Bellatrix’ dando “bom dia”!!!! HAHAHAHA! Só Hermione mesmo!
* Todas as pontas soltas espalhadas desde a Pedra Filosofal sobre Severo Snape foram muito bem amarradas. Pra mim Snape se mostrou o bruxo mais humano – ou melhor, “trouxa” - de todos, mais até do que o próprio Harry: confuso, ciumento, atormentado, arrependido e tudo mais.

* Augusta Longbottom. A ranzinza e exigente avó paterna do reprimido Neville foi simplesmente nota 10: além da coragem de já se expor partidária da Ordem abertamente no Profeta Diário, a doce vovó mandou Dawllish para o St. Mungos (esse também, só se ferra, coitado...) e apareceu para lutar em Hogwarts como se fosse um passeio dominical. Para mim ela podia até ter sido nomeada Ministra da Magia!
* Por último, as provocações de Voldemort para Rony na tentativa de evitar a destruição do medalhão. Muito sinistras.... Achei que ele ia amarelar e o raio da Horcrux só seria destruída no final do livro. Ufa... Deu arrepio...

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Lucidez

"O homem lúcido sabe que a vida é uma carga tamanha de acontecimentos e emoções que nunca se entusiasma com ela, assim como não teme a morte. O homem lúcido sabe que viver e morrer são o mesmo em matéria de valor, posto que a Vida contém tantos sofrimentos que a sua cessação não pode ser considerada um mal.

O homem lúcido sabe que é o equilibrista na corda bamba da existência. Sabe que, por opção ou acidente, é possível cair no abismo, a qualquer momento, interrompendo a sessão do circo.

Pode também o homem lúcido optar pela Vida. Aí então, ele esgotará todas as suas possibilidades. Passeará por seu campo aberto e por suas vielas floridas. Saberá ver a beleza em tudo. Terá amantes, amigos, ideais. Urdirá planos e os realizará. Resistirá aos infortúnios e até às doenças. E, se atingido por algum desses emissários, saberá suportá-los com coragem e mansidão.

Morrerá o homem lúcido de causas naturais e em idade avançada, cercado por filhos e netos que seguirão sua magnífica aventura. Pairará então, sobre sua memória uma aura de bondade. Dir-se-á: aquele amou muito e fez bem às pessoas.

A justa lei máxima da natureza obriga que a quantidade de acontecimentos maus na vida de um homem iguale-se sempre à quantidade de acontecimentos favoráveis. O homem lúcido que optou pela Vida, com o consentimento dos Deuses, tem o poder magno de alterar esta lei. Na sua vida, os acontecimentos favoráveis estarão sempre em maioria.

Esta é uma cortesia que a Natureza faz com os homens lúcidos."

Texto lido por Domingo de Oliveira no filme Separações.