Sábado foi dia da festa de 3 aninhos da gatíssima Maria Eduarda. Não consigo formar uma opinião bem definida sobre as modernas festas infantis. Tudo é muito burocrático. Muito arrumadinho, não? Acho que nem Caco Antibes poderia falar mal. Mas tem alguma coisa que me incomoda. Ao chegar uma recepcionista coloca seu nome no computador e recebe os presentes. Se você não fez um cartão, não tem problema algum: ela imprime um na hora em seu nome. Lá dentro acontece tudo junto ao mesmo tempo. Música (que vai dos clássicos infantis regravados à insuportável Pitty) recreação, jogos eletrônicos, brinquedos (piscina de bolas, pula-pula, castelo de ar), videokê (outro som), dardos e sabe-se lá mais o quê. Ok. Podem dizer que não tenho filhos e se os tivesse veria todo esse aparato de outra forma. Talvez. Mas acho estranho. Um monte de adolescentes e alguns adultos bêbados metidos a caras-legais-que-acham-que-animam-festas brincando nos jogos e as crianças – as maiorzinhas – olhando e esperando que alguém lhes dê a vez. As menorzinhas estão com os recreadores com atividades até legais, mas dispersas no meio de tanta opção de passa-tempo. A mesa do bolo (sem bolo) agora fica num palco e ninguém chega perto pra cantar o “Parabéns pra Você”. Cada um na sua mesa acompanhando o play-back da canção mais conhecida do mundo. Novamente entram em cena os recreadores que se colocam ao redor da mesa e, com pom-pons coloridos desviaram a atenção da aniversariante da música fazendo-a choramingar por um pom-pom cor de rosa. Não estou falando mal da festa. Foi divertido. Mas é estranho. Muito automático. Muito organizado. Sem entusiasmo, espontaneidade. Queria uma coxinha de galinha.
Domingo foi almoço de família comemorando o aniversário da Tia Dirce (irmã mais velha da minha mãe). 42º na Tijuca. Três filhas de Seu Beleza – meu avô - reunidas para a macarronada com carne assada e um feijão que me faz aguar até agora.
(Dinéa, Dirce e Dalvinha)
Além do excesso de comilança (gula mesmo, pura e aplicada, que me fez perder o sono até quase 2 da madrugada), o domingo marcou pela abertura dos arquivos fotográficos da Família Simas e agregados. Tudo começou bastante comportadinho com dois grossos álbuns de fotos bem antigas mesmo. Aquelas em pb com a borda cortadinha, sabem como é? Poses bem arranjadas e perfis combinados. Várias lembrancinhas de 1 aninho dos meus primos, a minha própria e a da minha irmã. Coisinhas mais fofas! Dalvinha “nos trinques”, louríssima! Fotos e mais fotos muito legais que geraram o seguinte comentário de Carol (filha caçula de meu primo número 3 – somos 7 e eu sou a número 5): “Pôxa, vocês são velhos mesmo, hein? Quanta foto em preto-e-branco!!!!” Por isso, em sua homenagem, Carol Almeida (Simas por parte de pai) em PB:
O problema da tarde em família foi quando se descobriu o acervo do Seu Oscar, o Papparazzi. Se eu tivesse que resgatar todas as fotos nas quais apareço horrorosa – seja brega ou feia mesmo – estaria falida. Algumas valiam muito dinheiro, mesmo (uma delas com um indescritível lencinho vermelho amarrado no pescoço). Tudo bem, década de 80 e muitas fotos foram mal-tiradas mesmo (hehehe). No fim, me perdôo, mas nunca mais remexo aqueles álbuns. Never! Jamais!
2 comentários:
Oi Claudia..
tenho uma sugestão a te dar...Que tal compartilhar com seus leitores essas maravilhosas fotos pré-históricas ??? rs.
Tenho a certeza que todos adorariam....Pense bem na sugestão...rs
um beijo com saudades de vc !
Ninha filha, é bastante humilde em dizer que era uma criança feia, ela era tão linda, vcs, imaginem uma menina branquinha de olhos azuis (que aos 3 anos ficou verdes. Ela era e continua a coisa mais linda. Ñ que eu seja coruja, mas existia um ditado antigamente que a criança quando linda, ficava um adulto feio, e assim ñ gostava quando falavam que minhas filhas eram lindas.
Sim minhas filhas eram lindas, e hoje ainda são.
A Mãezona da Claudia.
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