terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Me mudei. De novo. Ou Cortinas de Lumiére.

E ainda não tenho cortinas. Janelas grandes, e a iluminação exterior que enche de amarelo o quarto recém habitado. Soubesse eu fazer poesia, faria. Não sabendo, pedi. E A.B. atendeu. Compreendendo, como sempre, mais do que eu mesma.

Cortinas de Lumiére


Se saudade fosse
sólida como parede
a luz do mundo, lá fora
usaria tal tela
pra contar uma estória

De uma nova chance
Da liberdade
De um canto só seu
De uma música que só você dança

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