quarta-feira, 4 de março de 2009

O Quarto

meus ombros doem e minhas mãos não param
quero estalar o pescoço e esticar a coluna
cansaço e calor
mesmo sem pressa, tudo passa rápido
e quando eu berro por agilidade, as horas se arrastam
é tudo tão confuso, tão difuso que no emaranhado 
de palavras soltas o pensamento se esquiva e foge
rumo a um lugar onde nunca estivera
e ali eu fico
repousada e inerte e tranquila
em casa

3 comentários:

Anônimo disse...

Outro título para esse texto poderia ser "realidades de uma noite de verão" :-)

Seu blog está a cada dia melhor, caríssima! Parabéns!

Advogado disse...

Olá Claudia,

Fico feliz que tenha descoberto o PAPO DE POLÍTICA, espero que tenha gostado. Talvez possamos fazer uma aliança blogueira e aumentar nossas forças =)

Sinta-se a vontade.

Bjs.

Anônimo disse...

Calor e cansaço minam qualquer produtividade. E seus versos inspirados me fizeram lembrar da definição preciosa cunhada por aquela canção do Lupicínio: "o pensamento parece uma coisa à toa, mas como é que a gente voa quando começa a pensar?" :) Um beijabraço!