terça-feira, 9 de novembro de 2004

Até quando...

A comoção, como então
Uma sensação de impotência
Sem certeza da ciência
Necessária ao coração.

Tudo é farto, fácil e hábil
Exceto a certa certeza
Comum e sem beleza
Da vida insossa e dócil

Quanto tempo é necessário
Para parar o canto raro
E viver sem medo e sem razão

Porque é mulher, que encanta e enlaça,
Aquela que gira e ultrapassa
Com força e sem gratidão.

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