quarta-feira, 30 de novembro de 2005

É.... dezembro....

As coisas estão tão deprimentes ultimamente que é difícil achar um assunto divertido ou alegre para escrever. O que fazer? Rodopiar, oras! “Navegar é preciso”, principalmente nessas horas de pouca inspiração. E bastam alguns cliques na blogsfera web afora (ou seria adentro?) e percebe-se já o clima de fim de ano no ar. Tem de tudo. Os que estão montando espécies de prestações de contas de 2005, os que preparam as listas de promessas para 2006, os que confessam seus traumas sobre ceias de Natal, fantasias de Papai-Noel, brigas de família, amigo-ocultos (ou amigo-secretos, pura questão geográfica) e reveillons, os que se revoltam com o consumismo inerente à estação, e os que exaltam a veia saudosista quase que desejando voltar à infância onde tudo era mais fácil (e era divertido tirar onda com as crianças menores desmistificando o Bom Velhinho).

O fato é que o dezembro chegou. Não sei bem se devo dizer “finalmente!” ou “já?!?!?”, afinal o passar do tempo é uma dimensão totalmente incompreendida por mim. O fato é que as luzinhas já se espalharam e se multiplicaram pela cidade. Listas de presentes (dentro dos minguados orçamentos pessoais disponíveis) já começam a ser rascunhadas. Sorteios de Amigo-Oculto já aconteceram e o calendário de encontros de fim de ano começa a se estabelecer (aliás, por favor se pronunciem: galera da RI2001 e as meninas do CSM!). Mas o fato que mais me impressiona – à despeito dos noticiários policiais, os quais neste post vou tomar a liberdade de ignorar – é que o comportamento das pessoas muda. Definitivamente.

Não vou entrar no mérito da questão do irritante comportamento recorrente que temos de querer mudar e sempre adiar, ou mesmo nunca iniciar a mudança (não que eu seja assim, né?). Apenas quero aproveitar esse momento. Curtir minha família. Paparicar meus sobrinhos. Encontrar meus amigos, meus amores. Rir muito dos micos e saias-justas que sempre rolam nessa época. Quero sugar a positividade que circula por aí para me inspirar e me abastecer de bom humor, energia, disposição. Será que tem algo errado nisso? E no meu otimismo, espero não ser a única.

Pra acabar

Eu prometo! É a última imagem....

Vi na banca hoje. DVD oferecido pela SuperInteressante.
A-do-rei!

Momento Fotolog

Mas ela merece, não merece?

Filial Santista da Confraria

Dá uma invejinha!!!



Queria MUITO estar com vocês...

Ah! Já ia esquecendo. Ele voltou! Viva!!!

domingo, 27 de novembro de 2005

Mulheres e seus Segredos

Uma amiga costumava dizer que o problema da humanidade seria o excesso de testosterona. Não concordo tanto assim, mas essa semana, por duas vezes, lembrei-me disso. Constatar o lado essencialmente podre da alma de alguns seres humanos me enoja.

A primeira foi ao ler
este post da Nicole. Nica conta sua consternação ao perceber que na Inglaterra, se uma mulher bebe e usa roupas provocantes, é como se estivesse estimulando o próprio estupro. Lembram de Thelma e Louise? Seria aquela situação. É repulsivo perceber que impera um machismo velado e sistemático que dá aos homens um status de superioridade e, consequentemente, de impunidade. E digo “dar direito” bem consciente pois, uma vez que um crime não é punido, no meu entender, ele é estimulado. É desesperador ver que estamos falando de um lugar onde acesso à educação e informação não é necessariamente um problema. E se pararmos para pensar com bastante cuidado, veremos que a lei brasileira pode até ser bastante diferente nessa questão, classificando o estupro como crime hediondo, mas a nossa sociedade hipócrita pensa exatamente igual à londrina. É sempre a mulher que provoca.

A segunda foi ao conhecer o drama de uma mulher que, durante sua infância e adolescência, foi assediada por seu padrasto. Enquanto eu via casos assim na ficção, eu até parava para pensar, conjecturava, especulava, mas sem investir realmente muito tempo nisso. Logo me distraía e abstraía. Mas desde que ouvi a história dessa mulher não consigo deixar de pensar em outra coisa, de me colocar no lugar dela. Que doença é essa que assola um homem a ponto de fazê-lo preferir destruir a vida da família inteira que ele próprio escolheu e que o acolheu para ter desejos satisfeitos? O que lhe deu esse direito? O que as pessoas próximas poderiam fazer? O que a mãe dela poderia ter feito? O que se passou pela cabeça das duas? Pensando no assunto anterior, será que a sua mãe pensava que a menina estaria seduzindo o padrasto (convenientemente esquecendo que, até então, essa criança achava que ele era seu pai verdadeiro)? Por mais que eu pense, não tenho respostas. Ainda hoje ela enfrenta problemas por conta desse passado. Não me refiro a problemas psicológicos, mas a questões práticas, como convivência familiar. A única conclusão a que cheguei é que, além de vê-la como uma amiga dedicada, uma pessoa alegre, otimista, positiva e prestativa – como a conheci há algum tempo – hoje, a vejo como uma mulher forte e madura, que soube tirar lições dessas adversidades sem cair no lugar comum de deixar-se destruir bancando a vítima.

Infelizmente somos todos responsáveis por situações assim. Homens e mulheres, ainda que inconscientemente, legitimam tais situações. Porque queremos sempre apontar o dedo e julgar os outros e nunca a nós mesmos. Porque os problemas estão sempre na tela da TV ou nos outros, é a velha máxima do “isso nunca aconteceria comigo”. É fogo.


+++ Dia 25/11 foi o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher e o Nós da Rede levantou a bola.

sexta-feira, 25 de novembro de 2005

Agora ou nunca...

Pessoas estão indo. Para não voltar. Dá um aperto no peito. Jovens, idosos, próximos, não tão próximos, conhecidos, famosos. Essas últimas semanas estão no mínimo, digamos, consternadoras. Está na hora de começar a viver de verdade.

quarta-feira, 23 de novembro de 2005

Te amo

Leva... a brisa me leva para casa, ao colo
Unico, carinhoso e quente pólo. Uma
Ilha de calma, de serenidade, de
Zelo, de alegria, de amor. Dele,
O homem que segue, que luta, que brilha
Tanto que inspira. Que tem
A alma de mãe e o coração de irmão em um corpo de pai
Vivido, muitas vezes sabido, noutras tantas só um guri e, na
Intensidade do amor que sinto, peço em prece
Olha por ele, Pai, cuida dele, o meu pai, porque ele merece...

Uau!

Mais uma:
Charming Lover Administering Unrestrained Delights and Intense Affection

Pra quem não se lembra....
Copiado (pra variar)... Fazer o quê?

terça-feira, 22 de novembro de 2005

Gotas

Bom, uma de minha leituras diárias está temporariamente fora do ar. Pra quem não sabe, o Pensar Enlouquece está atendendo provisoriamente na casa antiga.

Devo estar com algum problema. Vaguei, vaguei, vaguei entre as estantes de DVDs da Americanas e não deu vontade de comprar nenhunzinho...

Tem tanta coisa na lista de coisas que ficaram de fora no HP&GOF que eu tô um baita medo de me decepcionar com o filme...

Alguém pode pedir pro PFL mudar a propaganda deles veiculada no horário nobre das TVs? Aqueles depoimentos forçados, aquela voz ameaçadora que me dá medo e o comportamento birrento do Rodrigo Maia nas entrevistas fazem com que eu risque de vez o PFL da minha lista de possíveis alternativas políticas. Parece aquele velho conhecido que não perde a chace de repetir "eu disse, eu disse, eu disse". Só que com a voz do Vincent Price... Credo!

A parte legal, ou melhor, ótima do post fica, é claro, para o final: Tudo em Simas! agora no Orkut. Carinho da Poly :o) . Mais uma vez, obrigada amiga...

domingo, 20 de novembro de 2005

Quase lá!

"Ainda bem que eu sou Flamengo!
Mesmo quando ele não vai bem
Algo mediz em rubro-negro
Que o sofrimento leva além
Não existe amor sem medo
Boa Noite!"
[Djavan]

Falta só um pontinho!!!!

A Profecia

Há mais de um ano recebi a seguinte tirinha:


Não é que o desenhista foi um tanto profético? Na época ainda pensei nisso, mas depois abandonei a questão, achando que estava colocando a carroça na frente dos bois.

O caderno Boa Chance dO Globo de hoje fala disso. O título da matéria é www.deolhonoOrkut.com (não dá para colocar o link porque semana que vem a matéria sai do ar). Algumas empresas já estão usando o site como ferramenta de auxílio na triagem de candidatos e não escondem o fato. Alegam que o site pode sinalizar se as pessoas são populares, interessadas, antenadas. Baseiam-se nos scraps, nos perfis dos amigos e conhecidos e principalmente nas comunidades.

Especialistas estão divididos. Alguns acham que, uma vez que as informações são públicas, não existe ali, nenhum segredo, logo se descaracteriza a invasão de privacidade. Por outro lado, existem os que acham que as informações disponíveis no site são pessoais e só dizem respeito às pessoas do ciclo de relacionamento do cidadão. Ali estariam informações como, por exemplo, preferência sexual, tópico que, dificilmente, é abordado em entrevistas de emprego. Realmente, não me lembro nunca de sido perguntada diretamente “você é gay?”. Ou mesmo, “qual a sua opinião sobre homoafetividade?”.

A questão é delicada. A matéria pode ser resumida nestes dois parágrafos:
VANTAGENS: Ter uma rede virtual de relacionamentos bem organizada é, para alguns consultores, fator crítico de sucesso. O raciocínio das empresas é que o profissional é popular e pode fazer contatos de negócios.
DESVANTAGENS: O perfil do candidato pode depor contra. Ele pode ser mal interpretado, por exemplo, se, de brincadeira (ou não), fizer parte de comunidades de pessoas que detestam trabalhar ou que adoram uma bebidinha.

Eu prefiro pensar um pouco mais a respeito antes de tirar minhas conclusões. Lembrando
Coração de Cavalheiro, os selecionadores poderão se comportar como Conde Adhemar que diria “você foi, pesado, medido e avaliado; em que mundo você teria sucesso?” ou como o Príncipe Edward, que diria “seus homens te amam; para mim isso basta”.

Mãos Atadas

[Simone Saback]

Tenho as mãos atadas ao redor do meu pescoço
Eu queria mesmo era tocar seu corpo
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos e depois?
Depois toco meu corpo eu tenho frio
Sou um louco amargurado e até vazio
E me chamam atenção
Mas eu sou louco é de paixão e você?
Você que me retire desse poço
Eu sei ainda sou moço pra viver
E te ver assim tão crua
A verdade é toda nua
E ninguém vê

Eu tenho as mãos atadas sem ação
E um coração maior que eu para doar
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos sem querer
Eu quero é me livrar
Voar
Sumir
Perder não sei, não sei, não sei querer mais
A qualquer hora é sempre agora chora
Quero cantar você
Vou fazer uma canção
Liberte o meu pensar
Aperte os cintos pra pousar
Agora é hora de dizer muito prazer sorte ou azar e amar
Simplesmente amar você

sábado, 19 de novembro de 2005

O Clone

Semana passada meu celular parou de funcionar. Eu tentava ligar e ouvia a mensagem metálica: "Não é possível completar esta chamada do seu telefone celular. Por favor entre em contato com a central de relacionamento Claro. Obrigada."

Me lembrei que havia desabilitado o débito automático para alterar o vencimento da conta e acabei esquecendo de pagá-la. Beleza. Paguei a dívida no dia seguinte e esperei pacientemente pelas 72 horas para o desbloqueio de minha linha. Qual não foi minha surpresa quando, ao fim do prazo, descobri que ainda estava bloqueada! Oras, seria meu primeiro problema com a telefônica em quase 6 anos de relacionamento comercial, mas sempre existe uma primeira vez (nossa, que clichê!).

Bom, pus-me a postos e preparei-me para o surto com a primeira atendente não-eletrônica que me atendesse. Eis que me surpreendo outra vez: a linha não havia sido desbloqueada ainda devido à "problemas técnicos". Fui clonada! Euzinha, maria-ninguém, clonada! Nem acreditei... Orientaram-me a comparecer a uma loja e trocar gratuitamente o aparelho. Procurei a loja no Downtown ainda na hora do almoço mas nada resolvi pois estavam "sem sistema". Ainda bem, porque o cara que me atendeu estava com a maior má-vontade, talvez porque eu não estivesse ali para gastar. Resolvi deixar para resolver o assunto na Tijuca. Liguei de novo para o Atendimento e reclamei do cara que me atendeu na loja e dos aparelhos que me ofereceram. A atendente (esta sim, realmente constrangida e atenciosa) me explicou todo o procedimento corretamente, informou os planos que eu poderia escolher (ainda tinha essa, meu plano não existe mais) e me ofereceu novos aparelhos informando o valor da diferença que eu pagaria por cada um deles. Cheguei à loja exatamente às 19:30 e só fui atendida às 20:45. Precisamos aguardar uma autorização do setor de cadastros, fui jantar, voltei e consegui resolver tudo com o shopping já fechado, às 22:40.

Tirando a lentidão do "sistema" e o péssimo atendimento da loja do Downtown, não tenho muito o reclamar, não (acho que sou muito boazinha, né?). A conclusão é que, entre mortos e feridos, salvaram-se quase todos (argh, outro clichê). Morreu minha agenda de telefones, porque o aparelho clonado ficou na loja. Hoje pela manhã, minha primeira atitude seria enviar um email pedindo os telefones de todos novamente e aí fui eu mesma quem me surpreendeu (estranhão, usei a concordância cert?), quando descobri que havia atualizado uma lista em setembro com os telefones e emails que eu havia conseguido levantar na ocasião. Isso quer dizer que perdi, de verdade, no máximo, uns 20 números (de uma agenda com 300 é uma ótima notícia). Afinal, não incomodarei umas 280 pessoas!

Saldo final:
- mantive o número;
- estou com um aparelho que custaria R$ 600,00 pela bagatela de R$ 150,00;
- finalmente mudei para tecnologia GSM (ainda não sei bem se isso é bom ou ruim);
- perdi só uns 20 números;
- tenho um bônus de 100 minutos por mês por um ano;

Acho que não tenho mesmo do que reclamar, mas não quero ser clonada de novo, não, ouviram?

Querido Anjo da Guarda

Santo Anjo do Senhor,
meu zeloso guardador,
já que a ti me confiou
a piedade Divina,
sempre me rege, me guarda,
me governa e ilumina.
Amém.

Fica bom, Bebê.... Fica...

quinta-feira, 3 de novembro de 2005

Tá, mordi a língua

Sempre alardeei que não mantenho o blog nem meu perfil no Orkut para fazer novos amigos. O blog, para dizer bem a verdade, eu ainda não descobri bem para o que é. O Orkut serviu como uma segunda chance para mim. Segunda chance de falar com pessoas que, de outra forma, seria praticamente impossível e permaneceriam no meu coração como boas lembranças apenas. bem, voltando, isso tudo é para dizer que mordi a língua. Comenta daqui, comenta dali e conheci uma companheira blogueira. Percebi, já nesse ritual dos comentários mútuos, que lidava com uma mulher inteligente, bem humorada, antenada. Penso sempre quando a leio: "como eu nunca pensei nisso!" ou mesmo "por que eu nunca pensei em escrever sobre isso!". Depois passamos a nos falar pelo MSN. Descobri que, além do que eu já disse, ela ainda era amiga e companheira. Coitada... Me pegou num dia péssimo. Super baixo astral. Daqueles dias em que a minha maior vontade era tacar a cabeça na parede para ver se assim parava de doer. E ela ficou lá, firme. Ouviu, ou melhor, leu toda a ladainha. Com toda a paciência do mundo. E sem me conhecer nadinha, conseguia me dizer as coisas certas para que eu virasse o jogo e levantasse meu astral. Ainda me envergonho daquele dia. Nossa, que primeira impressão eu devo ter passado!... Mas, aparentemente, ela não ligou para nada daquilo, pois nem me bloqueou! É... Nos conhecemos pessoalmente em seguida. E, olhos nos olhos, vi que não estava errada em nenhum dos meus pré-julgamentos: ela é sensacional. E hoje, seu aniversário, rendo aqui minhas homenagens. Obrigada pela amizade, pela simpatia, pela presença, por você ser uma pessoa assim, tão apaixonante. Seja feliz sempre!