segunda-feira, 19 de dezembro de 2005
Nem certas nem erradas
Elas fogem, escapam
Pelo canto da boca
Pelas pontas dos dedos
Pela tangente dos olhos
O dia é cheio e a alma parece vazia
O hoje passa tórrido, longe da dádiva, do presente que o presente deveria ser
O pensamento está nos números
Nos prazos
No amanhã
Na distância
O que eu preciso fazer?
O que estou fazendo?
Quando isso vai passar?
Quero calma
Quero colo
Quero controle do meu presente
Quero uma inspiração
Mas existe a inspiração
Mais presente que nunca
Mais intensa do que nunca
Crescendo a cada instante no presente e no futuro
Mas ela foge, some, esconde-se entre tantos problemas cotidianos, pequenos e mesquinhos
que travam minhas viagens e delírios e palavras
E, por acaso, vem outra inspiração
Com a Inspiração do passado
Que, com sua lembrança, traz uma alegria perene
Preenche o peito
Conforta a alma
Reforça os sonhos e a vontade de realizá-los
Porque ComInspiração temos vida
Temos poesia
Temos música
Temos a praça (“que é do povo como o céu é do condor”) e o teatro e a marquise
Temos o que quisermos por nos temos dentro de nossos corações
Além e ainda, hoje temos, cada um, outras inspirações
Mas memórias comuns que nos revitalizam, nos fortalecem e, principalmente,
Continuam a nos inspirar
E lá se vai mais um dia... Tudo é uma questão de manter: a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo... Pega, esse meu ombro, rega, se adormecer eu sei que o sono passou a perna... Deixando a profundidade de lado, eu quero é ficar colado à pele dela noite e dia, fazendo tudo de novo e dizendo sim à paixão morando na filosofia... Vem que eu digo que estou morto pr’esse triste mundo antigo, que meu porto meu destino meu abrigo, são teu corpo amante amigo em minhas mãos... Tudo o que move é sagrado e remove as montanhas com todo cuidado meu amor... Se você vier até onde a gente chegar, numa praça na beira do mar, num pedaço de qualquer lugar... Talvez você prefira Léo e Bia, talvez eu não devesse nem tentar, mas se eu não fizesse quem faria essa canção pra poder te contar?
Meus queridos ComInspiradores, é um prazer enorme tê-los de volta à minha vida!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2005
Aí eu me pergunto
O que isso tudo quer dizer? Que vivo fugindo da realidade? Que sonho demais? Que tive uma infância altamente influenciada pela imaginação, ou o contrário, que não tive infância? É... Definitivamente não sou boa em auto-análise. Sei não, mas acho que não é nada disso (não consigo sequer participar de promoções do tipo “responda que mágica você faria em si mesmo e por quê?”). Acho que o que o me impressiona de verdade é a tal da imaginação. O poder da imaginação pura e aplicada. É admirar a capacidade criativa das mentes por trás das idéias. Fico horas pensando de onde saem as inspirações para nomes e cenários e magias e tramas e sabe-se lá mais o quê. Acho que por isso gostei tanto de Em Busca da Terra do Nunca, que mostrou as conexões entre o cotidiano de um homem e a grande obra que ele criou a partir de gestos e atitudes basicamente banais. Talvez porque me considere a menos criativa das criaturas, sei lá. Invejinha, quem sabe?
Se esse monte de imaginação e fantasia é uma coisa boa ou ruim? Também não sei. Alguns vão dizer que se trata de mais uma forma de fazer o povo não pensar ou coisas “verdadeiramente” importantes. Outros vão dizer que o mundo precisa é de mais gente com fantasia e imaginação na cabeça e no coração. Eu prefiro me juntar a estes, em busca de autores e cineastas que nasceram com uma farta porção Atreiú dentro de si, dispostos a defender a Imperatriz Criança e o reino de Fantasia da ameaça do Nada. Let the magic begin!
Finalmente Harry
quarta-feira, 30 de novembro de 2005
É.... dezembro....
O fato é que o dezembro chegou. Não sei bem se devo dizer “finalmente!” ou “já?!?!?”, afinal o passar do tempo é uma dimensão totalmente incompreendida por mim. O fato é que as luzinhas já se espalharam e se multiplicaram pela cidade. Listas de presentes (dentro dos minguados orçamentos pessoais disponíveis) já começam a ser rascunhadas. Sorteios de Amigo-Oculto já aconteceram e o calendário de encontros de fim de ano começa a se estabelecer (aliás, por favor se pronunciem: galera da RI2001 e as meninas do CSM!). Mas o fato que mais me impressiona – à despeito dos noticiários policiais, os quais neste post vou tomar a liberdade de ignorar – é que o comportamento das pessoas muda. Definitivamente.
Não vou entrar no mérito da questão do irritante comportamento recorrente que temos de querer mudar e sempre adiar, ou mesmo nunca iniciar a mudança (não que eu seja assim, né?). Apenas quero aproveitar esse momento. Curtir minha família. Paparicar meus sobrinhos. Encontrar meus amigos, meus amores. Rir muito dos micos e saias-justas que sempre rolam nessa época. Quero sugar a positividade que circula por aí para me inspirar e me abastecer de bom humor, energia, disposição. Será que tem algo errado nisso? E no meu otimismo, espero não ser a única.
domingo, 27 de novembro de 2005
Mulheres e seus Segredos
A primeira foi ao ler este post da Nicole. Nica conta sua consternação ao perceber que na Inglaterra, se uma mulher bebe e usa roupas provocantes, é como se estivesse estimulando o próprio estupro. Lembram de Thelma e Louise? Seria aquela situação. É repulsivo perceber que impera um machismo velado e sistemático que dá aos homens um status de superioridade e, consequentemente, de impunidade. E digo “dar direito” bem consciente pois, uma vez que um crime não é punido, no meu entender, ele é estimulado. É desesperador ver que estamos falando de um lugar onde acesso à educação e informação não é necessariamente um problema. E se pararmos para pensar com bastante cuidado, veremos que a lei brasileira pode até ser bastante diferente nessa questão, classificando o estupro como crime hediondo, mas a nossa sociedade hipócrita pensa exatamente igual à londrina. É sempre a mulher que provoca.
A segunda foi ao conhecer o drama de uma mulher que, durante sua infância e adolescência, foi assediada por seu padrasto. Enquanto eu via casos assim na ficção, eu até parava para pensar, conjecturava, especulava, mas sem investir realmente muito tempo nisso. Logo me distraía e abstraía. Mas desde que ouvi a história dessa mulher não consigo deixar de pensar em outra coisa, de me colocar no lugar dela. Que doença é essa que assola um homem a ponto de fazê-lo preferir destruir a vida da família inteira que ele próprio escolheu e que o acolheu para ter desejos satisfeitos? O que lhe deu esse direito? O que as pessoas próximas poderiam fazer? O que a mãe dela poderia ter feito? O que se passou pela cabeça das duas? Pensando no assunto anterior, será que a sua mãe pensava que a menina estaria seduzindo o padrasto (convenientemente esquecendo que, até então, essa criança achava que ele era seu pai verdadeiro)? Por mais que eu pense, não tenho respostas. Ainda hoje ela enfrenta problemas por conta desse passado. Não me refiro a problemas psicológicos, mas a questões práticas, como convivência familiar. A única conclusão a que cheguei é que, além de vê-la como uma amiga dedicada, uma pessoa alegre, otimista, positiva e prestativa – como a conheci há algum tempo – hoje, a vejo como uma mulher forte e madura, que soube tirar lições dessas adversidades sem cair no lugar comum de deixar-se destruir bancando a vítima.
Infelizmente somos todos responsáveis por situações assim. Homens e mulheres, ainda que inconscientemente, legitimam tais situações. Porque queremos sempre apontar o dedo e julgar os outros e nunca a nós mesmos. Porque os problemas estão sempre na tela da TV ou nos outros, é a velha máxima do “isso nunca aconteceria comigo”. É fogo.
+++ Dia 25/11 foi o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher e o Nós da Rede levantou a bola.
sexta-feira, 25 de novembro de 2005
Agora ou nunca...
quarta-feira, 23 de novembro de 2005
Te amo

Unico, carinhoso e quente pólo. Uma
Ilha de calma, de serenidade, de
Zelo, de alegria, de amor. Dele,
O homem que segue, que luta, que brilha
Tanto que inspira. Que tem
A alma de mãe e o coração de irmão em um corpo de pai
Vivido, muitas vezes sabido, noutras tantas só um guri e, na
Intensidade do amor que sinto, peço em prece
Olha por ele, Pai, cuida dele, o meu pai, porque ele merece...
terça-feira, 22 de novembro de 2005
Gotas
Devo estar com algum problema. Vaguei, vaguei, vaguei entre as estantes de DVDs da Americanas e não deu vontade de comprar nenhunzinho...
Tem tanta coisa na lista de coisas que ficaram de fora no HP&GOF que eu tô um baita medo de me decepcionar com o filme...
Alguém pode pedir pro PFL mudar a propaganda deles veiculada no horário nobre das TVs? Aqueles depoimentos forçados, aquela voz ameaçadora que me dá medo e o comportamento birrento do Rodrigo Maia nas entrevistas fazem com que eu risque de vez o PFL da minha lista de possíveis alternativas políticas. Parece aquele velho conhecido que não perde a chace de repetir "eu disse, eu disse, eu disse". Só que com a voz do Vincent Price... Credo!
A parte legal, ou melhor, ótima do post fica, é claro, para o final: Tudo em Simas! agora no Orkut. Carinho da Poly :o) . Mais uma vez, obrigada amiga...
domingo, 20 de novembro de 2005
Quase lá!
Mesmo quando ele não vai bem
Algo mediz em rubro-negro
Que o sofrimento leva além
Não existe amor sem medo
Boa Noite!"
[Djavan]
Falta só um pontinho!!!!
A Profecia

O caderno Boa Chance dO Globo de hoje fala disso. O título da matéria é www.deolhonoOrkut.com (não dá para colocar o link porque semana que vem a matéria sai do ar). Algumas empresas já estão usando o site como ferramenta de auxílio na triagem de candidatos e não escondem o fato. Alegam que o site pode sinalizar se as pessoas são populares, interessadas, antenadas. Baseiam-se nos scraps, nos perfis dos amigos e conhecidos e principalmente nas comunidades.
Especialistas estão divididos. Alguns acham que, uma vez que as informações são públicas, não existe ali, nenhum segredo, logo se descaracteriza a invasão de privacidade. Por outro lado, existem os que acham que as informações disponíveis no site são pessoais e só dizem respeito às pessoas do ciclo de relacionamento do cidadão. Ali estariam informações como, por exemplo, preferência sexual, tópico que, dificilmente, é abordado em entrevistas de emprego. Realmente, não me lembro nunca de sido perguntada diretamente “você é gay?”. Ou mesmo, “qual a sua opinião sobre homoafetividade?”.
A questão é delicada. A matéria pode ser resumida nestes dois parágrafos:
“VANTAGENS: Ter uma rede virtual de relacionamentos bem organizada é, para alguns consultores, fator crítico de sucesso. O raciocínio das empresas é que o profissional é popular e pode fazer contatos de negócios.
DESVANTAGENS: O perfil do candidato pode depor contra. Ele pode ser mal interpretado, por exemplo, se, de brincadeira (ou não), fizer parte de comunidades de pessoas que detestam trabalhar ou que adoram uma bebidinha.”
Eu prefiro pensar um pouco mais a respeito antes de tirar minhas conclusões. Lembrando Coração de Cavalheiro, os selecionadores poderão se comportar como Conde Adhemar que diria “você foi, pesado, medido e avaliado; em que mundo você teria sucesso?” ou como o Príncipe Edward, que diria “seus homens te amam; para mim isso basta”.
Mãos Atadas
Tenho as mãos atadas ao redor do meu pescoço
Eu queria mesmo era tocar seu corpo
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos e depois?
Depois toco meu corpo eu tenho frio
Sou um louco amargurado e até vazio
E me chamam atenção
Mas eu sou louco é de paixão e você?
Você que me retire desse poço
Eu sei ainda sou moço pra viver
E te ver assim tão crua
A verdade é toda nua
E ninguém vê
Eu tenho as mãos atadas sem ação
E um coração maior que eu para doar
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos sem querer
Eu quero é me livrar
Voar
Sumir
Perder não sei, não sei, não sei querer mais
A qualquer hora é sempre agora chora
Quero cantar você
Vou fazer uma canção
Liberte o meu pensar
Aperte os cintos pra pousar
Agora é hora de dizer muito prazer sorte ou azar e amar
Simplesmente amar você
sábado, 19 de novembro de 2005
O Clone
Me lembrei que havia desabilitado o débito automático para alterar o vencimento da conta e acabei esquecendo de pagá-la. Beleza. Paguei a dívida no dia seguinte e esperei pacientemente pelas 72 horas para o desbloqueio de minha linha. Qual não foi minha surpresa quando, ao fim do prazo, descobri que ainda estava bloqueada! Oras, seria meu primeiro problema com a telefônica em quase 6 anos de relacionamento comercial, mas sempre existe uma primeira vez (nossa, que clichê!).
Bom, pus-me a postos e preparei-me para o surto com a primeira atendente não-eletrônica que me atendesse. Eis que me surpreendo outra vez: a linha não havia sido desbloqueada ainda devido à "problemas técnicos". Fui clonada! Euzinha, maria-ninguém, clonada! Nem acreditei... Orientaram-me a comparecer a uma loja e trocar gratuitamente o aparelho. Procurei a loja no Downtown ainda na hora do almoço mas nada resolvi pois estavam "sem sistema". Ainda bem, porque o cara que me atendeu estava com a maior má-vontade, talvez porque eu não estivesse ali para gastar. Resolvi deixar para resolver o assunto na Tijuca. Liguei de novo para o Atendimento e reclamei do cara que me atendeu na loja e dos aparelhos que me ofereceram. A atendente (esta sim, realmente constrangida e atenciosa) me explicou todo o procedimento corretamente, informou os planos que eu poderia escolher (ainda tinha essa, meu plano não existe mais) e me ofereceu novos aparelhos informando o valor da diferença que eu pagaria por cada um deles. Cheguei à loja exatamente às 19:30 e só fui atendida às 20:45. Precisamos aguardar uma autorização do setor de cadastros, fui jantar, voltei e consegui resolver tudo com o shopping já fechado, às 22:40.
Tirando a lentidão do "sistema" e o péssimo atendimento da loja do Downtown, não tenho muito o reclamar, não (acho que sou muito boazinha, né?). A conclusão é que, entre mortos e feridos, salvaram-se quase todos (argh, outro clichê). Morreu minha agenda de telefones, porque o aparelho clonado ficou na loja. Hoje pela manhã, minha primeira atitude seria enviar um email pedindo os telefones de todos novamente e aí fui eu mesma quem me surpreendeu (estranhão, usei a concordância cert?), quando descobri que havia atualizado uma lista em setembro com os telefones e emails que eu havia conseguido levantar na ocasião. Isso quer dizer que perdi, de verdade, no máximo, uns 20 números (de uma agenda com 300 é uma ótima notícia). Afinal, não incomodarei umas 280 pessoas!
Saldo final:
- mantive o número;
- estou com um aparelho que custaria R$ 600,00 pela bagatela de R$ 150,00;
- finalmente mudei para tecnologia GSM (ainda não sei bem se isso é bom ou ruim);
- perdi só uns 20 números;
- tenho um bônus de 100 minutos por mês por um ano;
Acho que não tenho mesmo do que reclamar, mas não quero ser clonada de novo, não, ouviram?
Querido Anjo da Guarda
quinta-feira, 3 de novembro de 2005
Tá, mordi a língua

sexta-feira, 28 de outubro de 2005
Saudades
Bom, deixo também um recado especial. Pro Melzinho, que partiu essa manhã. Que ele viaje em paz. Que sinta nosso carinho e receba nossas orações. Que perceba que todos que conheceram seu sorriso calmo, seu temperamento divertido e tranquilo nunca vão lhe esquecer... Até qualquer dia, Companheiro!

quinta-feira, 27 de outubro de 2005
Santa Ignorância, Batman!
Seguinte, lá vai minha confissão: eu nunca desconfiei, nunca fiz a menor idéia de Malba Tahan é apenas um pseudônimo! Pior: de um brasileiro!!!!!! Que vergonha! Sabem o que isso quer dizer? Que apesar de ter lido “O Homem que Calculava” duas vezes eu nunca li o raio da orelhinha do livro!!!
AHHHH!
Nunca vou me perdoar....
Pesquisas e conclusões (mais para divagações)
Agora, por exemplo, estou lendo “O Rio é Assim - a crônica de uma cidade (1953-1984)”. Coletânea de crônicas escritas por José Carlos Oliveira e organizadas por Jason Tércio. O livro caiu nas minhas mãos literalmente, presente de um amigo querido. Uma visão apaixonada e apaixonante, refletida em textos escritos pouco depois de o Rio ter deixado de ser capital federal. O mais legal é que essa visão pode ser apaixonada, mas em nenhum momento é deslumbrada ou contemplativa por si só. Muitas vezes ela é dura com a realidade da cidade. Oliveira coloca o dedo fundo nas feridas e chama à responsabilidade a sociedade carioca. É como se a paixão e a objetividade do cronista lhe desse a autoridade para falar das coisas ruins e chamar a atenção de quem quer que fosse para mudar a situação. Pena que os anos passaram, décadas na verdade, e ninguém o ouviu. O livro é praticamente uma profecia. Se ignorarmos as datas assinaladas ao final de cada texto, podemos dizer que eles foram escritos na semana passada.
Como está escrito ali no perfil ao lado, detesto sentir-me impotente. Faço minha parte pela cidade. Coisas absurdas até, como ir de metrô mesmo que seja mais demorado pelo simples fato de ser menos poluente (essa é simples informação que cultivo na minha cabecinha, sem pesquisas mais profundas; se for falsa alguém me avise, sim?) até coisas simples e cotidianas, como enfiar papeizinhos de bala no bolso do jeans a jogá-los no chão. Mas minha impotência revela-se implacável quando vejo tanta anti-cidadania nas ruas e má vontade política nos palácios. Bate uma desesperança sem fim. Segundos os pesquisadores (que fizeram a tal pesquisa que citei lá no começo), as conclusões serão muito úteis para os governos identificarem as reais necessidades dos cidadãos. Ai vem minha Hardy particular, aquela, fruto da desesperança que por vezes me assola, e diz que é mais muito fácil ouvir S.Maia e D.Garotinha dizendo “ah, não estamos assim tão ruim, afinal somos o nono lugar!” do que “vamos fazer um trabalho sério e levar a satisfação do carioca ao primeiro lugar entre os brasileiros!”.
Para não terminar de baixo astral, resta-me dizer que o antídoto para sumir com a Hardy nessas horas é mais que óbvio e, desculpem o exagero pleonástico (se é que existe essa expressão): simplesmente simples demais: Rio de janeiro puro. Na veia. Lagoa, praia, Lapa, Urca, quadra da Mangueira (ou da Portela, ou do Salgueiro...), Corcovado, Santa Tereza, CCBB, MAM, sei lá... Qualquer pedacinho vale como overdose. E meu pacto de total e irrestrita fidelidade é reafirmado.
Coisa de Cinema
"O embaixador é encarregado pessoalmente pelo seu Presidente de apresentar provas de que um país inimigo realiza operações suspeitas. Patriota e dedicado ao exercício de sua profissão, o embaixador trabalha arduamente no levantamento das informações necessárias à missão. O insucesso no avanço da investigação, o leva a perceber que existe a possibilidade de tais argumentos não passarem de boatos. O tempo se esgota para o embaixador e seu relatório conclui o óbvio: suspeitas não comprováveis. O Presidente revolta-se. Ele acreditava que seria simples obter tais provas. Tinha o Embaixador como um aliado e esperava mesmo que o Embaixador as fornecesse a qualquer preço. Ele não deve ter se esforçado. Que forjasse as provas se fosse necessário. Ele não acreditava no que lia. Não lhe interessava se tais suspeitas eram infundadas. Ele queria aquela guerra. Ele precisava daquela guerra. O embaixador iria descobrir cometeu um erro.
No outro lado da cidade, o telefone toca na mesa da repórter, uma profissional dedicada, cuja reputação lhe imputa a mais alta credibilidade. Experiente na cobertura de assuntos governamentais, ela mal acredita no furo que está prestes a lhe render a reportagem de sua vida: a identidade de uma agente secreta. Espiã. E o melhor, esposa com um embaixador. Seu país é o berço da liberdade. Contando com isso ela não hesita em elaborar a matéria. Uma vez que a identidade da espiã lhe foi dada de bandeja, levantar todo o currículo da agente foi a tarefa mais fácil. A repórter conseguiu o elo que faltava a vários episódios até então misteriosos. Casos onde sempre faltava uma peça. Na manhã em que o país foi inundado com as fotos do casal, embaixador e espião na primeira página, a repórter acordava com a mais pura sensação de missão cumprida. Levantou-se preguiçosamente, ligou a cafeteira e dirigiu-se a porta para admirar sua obra-prima: a primeira-página. Ao abaixar-se, o susto. Ela havia interferido em assuntos de segurança nacional. Policiais a levam imediatamente para prestar esclarecimentos. Deveria informar como obtivera todas aquelas informações. Ética, negou-se veemente. Confiava no seu país. Acreditava na sua profissão. Não fizera nada errado. Não iria trair sua fonte.
A investigação não cessaria enquanto não atingisse seu objetivo e ela permaneceria presa enquanto se negasse a esclarecer o mistério do vazamento das informações. Seu inferno durou 80 dias, quando foi autorizada a revelar sua fonte: o chefe de gabinete da Vice-Presidência. O motivo: vingança..."
Coisa de cinema? Não, não, não!
terça-feira, 25 de outubro de 2005
3 dias
Dia 1 - Uma pessoa do seu círculo de amizades sente-se mal, dirige-se ao médico e este lhe conta que ela tem um caroço no abdômem.
Dia 2 - Ela vai a outro médico e este indica que ela está grávida. Assustada ela não te conta nada por enquanto.
Dia 5 - Ela passa mal, recusa os medicamentos que a família tenta fazê-la tomar e ao chegar ao hospital é encaminhada diretamente à sala de parto por que já está com contrações!
Surreal? Claro que não!
Jogadora de basquete dá à luz três dias após descobrir gravidez
Globo Online
Clic
RBS
EFE
SÃO CAETANO DO SUL - A ala Sílvia Cristina, jogadora de 23 anos do São Caetano e da seleção brasileira de basquete, teve sua vida alterada em uma semana. Há dez dias, ela disputava a final dos Jogos Abertos do Interior pelo São Caetano. Terça-feira passada, descobriu que estava grávida. Quinta-feira, deu à luz prematuramente, aos sete meses de gestação.
Após a decisão dos Jogos Abertos, em que seu time foi campeão, ela não se sentiu bem e procurou um médico. Examinada, foi encontrado o que se acreditava ser um caroço na sua barriga. Assustada, Silvia procurou um médico conhecido de Americana, que identificou o 'caroço' como um bebê.
- Nunca imaginei que estivesse grávida. Não tive enjôo nenhum e também não senti desejo. A única coisa diferente é que estava um pouco acima do peso, mas achei que fosse pela comida. Sempre comi muito - disse à Folha de São Paulo a atleta, que foi reserva da seleção brasileira na Olimpíada de Atenas, em 2004.
Como toma anticoncepcionais ininterruptamente, Sílvia já não menstrua há algum tempo. Quando se apresentou à seleção brasileira para disputar amistosos e a Copa América, a ala foi submetida a uma bateria de testes, mas nenhum detectou a gravidez.
- Na terça-feira passada, fui informada de que estava grávida. Quarta, fiz exames que confirmaram a gravidez. E na quinta, tive o bebê. Acordei com dores e meu irmão quis me dar um remédio. Recusei porque ainda não tinha contado nada a ninguém. Quando cheguei ao hospital já estava com contrações - contou ela.
Luis Fernando nasceu prematuro, com 31 cm e pouco mais de 1 kg. O bebê continua internado, fora de perigo mas ainda na incubadora, necessitando de atenção especial. Silvia Cristina revelou que engravidou quando jogava em Portugal, pelo clube Barrero. Segundo a jogadora, o pai da criança, com quem ela não é casada, soube que teve um filho dias após o parto. Silvia afirmou que ele 'está muito feliz'.
segunda-feira, 24 de outubro de 2005
Agora foi

E aqui estamos nós. De duas crianças, uma moreninha de olho verde e uma branquinha de olho azul, a duas mulheres, uma ruiva e uma loira. Com suas próprias experiências. Suas próprias estórias. Distanciadas pelo cotidiano e mais unidas que nunca. Tentando passar aos pequenos um pouquinho da alegria de nossa própria infância. Feliz aniversário, Vi! Seja feliz sempre e conte comigo todos os dias!
Como eu disse, nada muda...
Tento, tento, mas não entendo
Quando é pra usar sofisma e quando é pra usar dialética?
Por que todo mundo que eu conheço que fez teste para descobrir suas vidas passadas ou foi nobre ou um grande guerreiro/aventureiro?
Por que não fazem uma sessão eleitoral com infraestrutura para que se concentrem nela os deficientes físicos de uma determinada região?
Por que, afinal, o comércio das armas veio à referendo?
Qual foi a intenção do cocadaboa.com ao inventar o trote do xaxim?
Como alguns torcedores podem simplesmente gostar de vandalizar, agredir e matar e ainda achar que estão certos só porque “neguinho é vacilão”?
Por que eu gosto tanto de carne moída?
O que tem de tão divertido em comprar um DVD pirata e arriscar estourar o player?
Por que ninguém tá nem aí pra tal base americana no Paraguai?
Meu saudosismo é saudável?
O Hotel de 1 Milhão de dólares é pra ter algum sentido?
Por que meu sofá é tão “magnético”?
Por que algumas mães ficam tão terrivelmente mal-educadas durante festas de aniversário de crianças?
Por que eu não consigo usar uma agenda decentemente?
Por que o Wandinho apagou as fotos da minha máquina quando foi baixá-las pro seu PC?
Por que eu não consigo dormir?
Tô cansada para linkar os assuntos.... Desolée, fica pra próxima...
domingo, 23 de outubro de 2005
Quase tudo em Simas
É isso! Template novo, personalizadíssimo, graças à paciência, disponibilidade e (muita) boa vontade da ReB. Ainda falta eu me entender com a codificação. Não sei vocês percebem mas existem um "pequeno" defeito na acentuação dos posts passados e não consigo achar onde consertar esse inconveniente. Mas eu gostei muito dessa casa nova. Bem colorida, bastante a ver comigo. Quem sabe eu não fico até mais inspirada!
sexta-feira, 21 de outubro de 2005
Viva a Língua Portuguesa!
"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas comum maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar dosubstantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo umafonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto. Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta. Estavam na posição de primeira e segunda pessoas do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções eexclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história. Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo,resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva."
quarta-feira, 12 de outubro de 2005
O Haver
Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura
Essa intimidade perfeita com o silêncio
Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo
– Perdoai-os! porque eles não têm culpa de ter nascido...
Resta esse antigo respeito pela noite, esse falar baixo
Essa mão que tateia antes de ter, esse medo
De ferir tocando, essa forte mão de homem
Cheia de mansidão para com tudo quanto existe.
Resta essa imobilidade, essa economia de gestos
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito
Essa gagueira infantil de quem quer exprimir o inexprimível
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.
Resta essa comunhão com os sons, esse sentimento
Da matéria em repouso, essa angústia da simultaneidade
Do tempo, essa lenta decomposição poética
Em busca de uma só vida, uma só morte, um só Vinicius.
Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza
Diante do cotidiano; ou essa súbita alegria
Ao ouvir passos na noite que se perdem sem história...
Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera em face da injustiça e do mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, essa imensa
Piedade de si mesmo e de sua força inútil.
Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem para comprometer-se sem necessidade.
Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo essa vontade de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não tiveram ontem nem hoje.
Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante
E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.
Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem memória
Resta essa pobreza intrínseca, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do seu reino.
Resta esse diálogo cotidiano com a morte, essa curiosidade
Pelo momento a vir, quando, apressada
Ela virá me entreabrir a porta como uma velha amante
Mas recuará em véus ao ver-me junto à bem-amada...
Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens.
15.04.1962 in Poesia completa e prosa: "Poesias coligidas"
Força meu Amigo!
Você não está sozinho...
Nunca vai estar...
A-DO-REI!!!!
terça-feira, 11 de outubro de 2005
Interessare



Fantásticas! Tipo de criatividade que eu odeio (ou como diria a ReB, "não aceito, não aceito, não aceito...") não possuir nem um tiquinho assim ó.....
domingo, 9 de outubro de 2005
Rankings
10º. Dancing Queen – ABBA
9º. Patience – Guns n' Roses
8º. Live to tell – Madonna
7º. Crazy – Aerosmith
6º. Total Eclipse of the Heart – Bonnie Tyler
5º. With a little help from my friends – Joe Cocker
4º. Candy – Iggy Pop
3º. We are the world – USA for Africa
2º. Hotel California – Eagles
1º. I'll be there for you – Bon Jovi
No lugar dos produtores (e desconsiderando as justificativas) eu trocaria Live to tell por Crazy for you e Crazy por I don’t want to miss a thing. Talvez tirasse With a little help from my friends e a trocaria, vejamos, por Ain't No Mountain High Enough nada hipponga, mas, sabe como é, é que eu gosto mesmo...
Inspirada nessa lista e na grande descoberta de ontem (que existe gente boa que também gosta de Air Supply e Biafra) resolvi investir na tentativa de montar minha própria lista com hits nacionais de todos os tempos. Assim surgiu a
Top 10 Tudo em Simas!: Gosto sim, e daí?
10º. Noite do Prazer – Brilho
Todo mundo diz já enjoou dessa música, mas não conheço ninguém que fique parado quando um DJ apela para o hit maior do Cláudio Zoli no fim da festa. Sem contar que tem o lance da letra errada mais famosa do país: “trocando de biquini sem parar...”
9º. Nosso Sonho – Claudinho e Buchecha
Da época em que Funk ainda era um ritmo dançante para os anti-funkistas menos radicais como eu. É bonitinha, ingênua, fofa e eu ficava frustrada por não saber de cor a lista das comunidades do final da letra.
8º. Fio de cabelo – Chitãozinho e Xororó
Representante maior da fossa sertaneja com alguma classe que me faz esganiçar a voz e cantar o refrão junto (quando estou sozinha, claro!).
7º. Ovelha Negra – Rita Lee
Na lista porque é presença garantida em toda sessão de videokê (e a única nota 99 que já ganhei da maquininha).
6º. Sonho de Ícaro – Biafra
Do repertório do Biafra eu selecionaria Rua Ramalhete, mas não dá pra negar que Sonho de Ícaro é muito mais fácil de ouvir numa sexta ou sábado qualquer com coro do bar inteiro balançando as cabecinhas de lado pro outro.... Que lindo!
5º. O Universo no teu corpo – Taiguara
Pra escutar tomando um porre e filosofar na mesa do bar! Não tem coisa melhor.
4º. Demônio Colorido – Sandra de Sá
Gosto muito! Primeiro por que adoro músicas com essa coisa de posse, tipo Como eu quero e Só pro meu prazer e segundo, porque tenho olhos verdes, oras!
3º. Coração Selvagem – Belchior
Muita gente diria que numa lista dessas deveria entrar Medo de avião, Paralelas ou Apenas um rapaz latino-americano. Mas presta atenção: “Meu bem, guarde uma frase pra mim dentro da sua canção / Esconda um beijo pra mim, sob as dobras do blusão / Eu quero um gole de cerveja do seu copo, no seu colo e nesse bar” é lindo demais, não é?
2º. Dona – Roupa Nova
Fala sério! Qualquer um com mais de 25 anos, quando escuta seus primeiros acordes, com certeza se lembra da Viúva Porcina e automaticamente balança a cabeça na parte que diz: “tan-tan-tan batendo à porta, não precisa ver quem é”. (Meu pai que dê mole com o DVD pra ver o que é bom....)
1º. Sonhos – Peninha
Peninha, um dos reis do brega! É claro que ele tem que estar numa lista dessas. Foi difícil decidir entre Sonhos e Sozinho – a propósito, ambas regravadas por Caetano – mas Sonhos, vocês têm que concordar, é O Clássico da dor de corno. A campeã Tudo em Simas! no conceito “é ruim mas é bom demais!”
Pronto, chega de confissões por hoje. Minha jugular já está por demais exposta... Amem-me ou deixem-me!
sábado, 8 de outubro de 2005
terça-feira, 4 de outubro de 2005
Aviso
ET... telefone... minha casa...
[no picture anymore]
Ói eu aí, ó! A 1,5 Km do maraca!
Atualização: passou o surto....
segunda-feira, 3 de outubro de 2005
Ter ou não ter
Que segredos?

Primeiras Impressões
Nada a ver
E Bike-Boy em sua primeira fala: “Já é!”. Credo!
E A coreografia da primeira luta da super tough Diana Bullock. Dá pra ensaiar mais, não?
Tudo a ver
E Animações: abertura à la Playmobil e o Flash Back da infância de Ben Silver que fugiu totalmente do padrão.
E Trilha sonora que conseguiu situar o Zé Ramalho no tempo e no espaço.
E Produção de arte, direção de arte, cenografia, figurino ou seja lá qual for o nome da equipe que não ficou devendo nadinha a nenhuma produção internacional.
E Billy the Kid e Jesse James querendo sossego vestidos de mulher!
E Zorro e Tonto saudosistas (adoro saudosistas, por que será?).
E A postura do Xerife e de John Wayne no duelo que estavam perfeitas.
E O site da novela que é simplesmente divertidíssimo!
E Latorraca que vale a pena, sempre!
E Guilherme Fontes de estelionatário que... deixa pra lá.
Ou seja, muito no início acho que o saldo é bastante positivo. Vamos ver. Estereótipos a parte, precisamos nos divertir, não é mesmo?
quinta-feira, 29 de setembro de 2005
A tal viagem de táxi prosseguiu ilustrada por uma busca frenética por outras manias que as pessoas (claro, ou vocês acham que só eu sou a doida?) possam ter adquirido por conta da influência da sétima arte. Para meu grande alívio, percebi que as minhas não são muitas. Sempre que assisto o Sexto Sentido, por exemplo, eu fico um tempo sem levantar da cama à noite. Fico com pânico de corredor! De bom, aprendi a apreciar passeios descalços na grama, graças à Júlia Roberts. Mas a pior de todas é repetir falas cinematográficas sistematicamente no meio das conversas. Nada demais, coisas do tipo: “Grandes poderes trazem grandes responsabilidades”, “Multiplique pelo infinito, leve às profundezas da eternidade e terá um vislumbre do que eu estou dizendo”, “Jamais subestime a Força!”, “Você ganha comissão? Que mancada. Que man-ca-da...”, “Não, ele não seria assim tão óbvio...”, “Run Forest, run!!!”... Não me lembro agora de mais nenhuma. Depende da situação. Ah, e falar como Yoda também faço muito... errr. Deixa pra lá...
Fora isso, já vi amigo bêbado dançar com poste, bancar o Super-Homem, fingir que voa na proa do Titanic, criança repetir incansavelmente “vingardius leviosa” (se é que é assim que se escreve), gente que não pisa em linhas no chão e não duvido que em pouco tempo a galera esteja degustando ovo cru a torto e a direito. Mas dizem que a vida imita a arte, não é mesmo? Por que nos condenaríamos?
quarta-feira, 28 de setembro de 2005
sexta-feira, 9 de setembro de 2005
*****
- Precisa de alguma coisa?
- Por que pergunta? Quando eu disse que sim você sumiu...
*****
Auto-Mimo: Império dos Sentidos (achado numa banca por 10,99).
*****
ROMA na HBO. É sempre assim.
Como Assiiiiiim?!?!?
O que: “18 coisas que não fazem sentido”
Certo. Matéria interessante. Assuntos que assombram os cientistas sem solução há milênios. Para que a própria matéria tenha sentido é preciso virar a revista de cabeça para baixo. Aí me deparei com a quinta “coisa” que não faz sentido:
"POR QUE A MULHER TEM UM ÓRGÃO DESTINADO SÓ AO PRAZER?
Até os anos 70, acreditava-se que a fêmea humana era a única a ter clitóris e a atingir um clímax na relação sexual. Hoje, sabemos que as fêmeas de outros primatas também têm essas características. Mesmo assim, parte dos cientistas acha difícil encontrar o lugar do clitóris na evolução. Por que ele existe? Há quem defenda que o pequeno órgão surgiu como um incentivo para que as fêmeas procurassem sexo e aumentassem a prole. Alguns estudos mostram, porém, que apenas o ato sexual convencional não é a melhor forma de estimular o clitóris (as fêmeas de macacos bonobos, por exemplo, procuram outras fêmeas quando querem esse tipo de estímulo). O evolucionista Stephen Jay Gould abordou o assunto no livro Viva o Brontossauro, de 1987. Ele afirmou que o clitóris e o orgasmo feminino são acidentes da evolução, com a mesma importância para a sobrevivência da espécie que os mamilos masculinos: nenhuma."
"Acidentes da evolução"? Tô boba. Nunca parei para pensar nisso. Tipo assim... sei lá... Meninas! Alguém, socorro!
quinta-feira, 8 de setembro de 2005
Papo d'Elas
Uma delas:
Bordo, costuro, tricoto, crocheteio, não pinto nem desenho, danço conforme a música, canto quando tenho vontade, não toco nada e nem toda arte me apaixona. Não fotografo e não entendo, nem teoria. Adoro ler, amo tecnologia mas sou fã do olho no olho. Louca por sabores e sensações - sou libra com muito escorpião. Tenho um senso de preservação chatíssimo, chega a doer. Gosto de animais e plantas, de gente também. Cabelos e peso dependem de fase, sempre sorrindo por fora, pouca gente me enxerga por dentro. Boa de garfo, faca e fogão. No bolso, nunca dinheiro, pouco conselho. Amo menos do que posso, não faço calos, mas se pisar no meu pé, fujo do tumulto. Gosto de chuva, de verão, de noite, de lugares que não conheci. Vivo no Rio, a vida também aborrece. Devo, não nego e to sempre pagando. Adoro colecionar gatos - inanimados -, se for de presente, melhor. Recebo mais do que dou. Cobro boa educação. Às vezes, mordo.
Eu:
já tricotei, ainda bordo e crocheteio, mas nunca aprendi a costurar. desenho mas não pinto. já dancei mais, hoje é conforme a música. queria saber cantar de verdade. já toquei flauta, piano e violão. hoje só toco o teclado (do pc). não entendo de arte, só pop. fotografo direitinho mas não me acerto com a tal da luz. leio menos do que devia. adoro tecnologia, mas prefiro a mesa do bar. sou fã de olho no olho e risadas próximas. louca por visuais, cheiros e bons sabores - sou taurina. às vezes me falta senso crítico, sou deslumbrada. gosto de animais mas não tenho coragem de ter o meu. gosto de plantas mas não sei cuidar. adoro gente, muita gente, pouca gente. cabelos finos e leves demais, parecem mais rebeldes do que são. o peso tem vontade própria. sorrio por dentro e por fora. olhos verdes e transparentes, fácil de ver por dentro. péssima de faca, boa de garfo e não tão boa de fogão. no bolso, muitos conselhos e pouco dinheiro. amo mais que posso. não gosto de calos nem de tumultos. gosto de chuva, mas só de verão. choro de medo de relâmpagos e de trovões. verão e inverno, lugares e lembranças. vivo no Rio, um Rio só meu. devo e pago o tempo todo. adoro florzinhas, se for presente, melhor. acho que recebo mais do que dou e, mesmo assim, dou muito. cobro também. e mordo sempre, mais do que deveria.
E você?
Tia Hustana já dizia...
Mas o que mais me impressionou foi ver a figura do Leviatã bem ali, em Nova Orleans. Igualzinho ao desenho do livro, com espada e tudo. Imponente e inútil. As imagens dos saques, dos roubos, da mídia preconceituosa, dos corpos espalhados nos abrigos, me trouxeram à mente a pior imagem de todas: homo homini lupus - o homem, lobo do próprio homem. E Hobbes, cuja frieza e objetividade tanto me chocaram no primeiro ano da faculdade, voltou a me chocar agora. Não há povo civilizado que resista ao desprezo das autoridades, ao medo da morte e à fome. Nem no “primeiro” mundo.
segunda-feira, 5 de setembro de 2005
Hoje, na volta, com as devidas atualizações, me dei conta que o Ferno já ta indo (ou já foi) pra terra dos hermanos; Mariozinho já ta indo semana que vem pra Alemanha e até o Alexandre (vizinho tijucano que eu nem cheguei a conhecer) foi pra Sampa! Caramba... Daqui a pouco sou só eu para apagar as luzes!
Só uma notinha rápida sobre a Festa Ploc 80 no Circo. Os shows foram nota 10! Muito legais mesmo, mas estava muito cheio. Segundo um segurança, foram vendidos 4.000 ingressos. Até no espaço aberto era difícil andar ou mesmo só ficar parada. Imaginem sob a lona... Não dava pra dançar nem curtir os shows sem alguém forçando a passagem (e pior, tomando o lugar do seu pé no chão na maior cara-de-pau). Uma pena... O grande destaque – para a minha grande surpresa, devo confessar – foi o Show do Luciano Nassyn, o “menininho” do Trem da Alegria, com direitinho a algumas dezenas de espadinhas empunhadas dos Thundercats quando ele começou a canção. Irretocável!
quarta-feira, 31 de agosto de 2005
Eu também...
Aniversário!
quinta-feira, 18 de agosto de 2005
Pizza!
Nada em Simas
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Dido me acalma. Papo brabo White Flag, mas a melodia é tão gostosa. Como é também o Nosso Xote (tal de Bicho do Pé). O tal moreno me lembra alguém, mas não posso falar senão a irmã dele me bate. Falando nisso, Feira de S. Cristóvão na sexta!!! Yeeees!
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segunda-feira, 15 de agosto de 2005
sexta-feira, 12 de agosto de 2005
Feliz dia dos Pais
Ah! Em tempo: Serginho, boa sorte na Meia!
Constatação
terça-feira, 9 de agosto de 2005
domingo, 7 de agosto de 2005
quinta-feira, 4 de agosto de 2005
quarta-feira, 3 de agosto de 2005
E lá se vai mais um dia.....
Droga de carro desregulado....
PQP! Esqueci a câmera....
Dá pra parar mais pro meio da pista?
Odeio vans quando não estou dentro de uma delas.
Non, ma chère, je ne l'ai pas reçu. La dernière n'était pas correct.
Ainda não acredito que esqueci a câmera...
E aí, o tal contêiner "avariado" de ontem? Posso esquecer esse assunto?
O pior é que eu também esqueci do aniversário dela.
J'ai besoin de la copie du BL et de ton devis aussi.
Putz, passou de novo a hora do shiatsu.
Preciso de um armador que faça Barcelona x Sepetiba.
Cara! Eu te mandei esse laudo antes de sair de licença....
Sério, gostei da salada, mas achei cara.
Tinha que comprar um presente, mas tudo aqui é tão caro.
Como assim, admissão temporária?
Mãe, me liga de volta se faltar alguma coisa? Promete?
Did you already contact our freight forwarder? This cargo is really urgent to the whole project.
Sei, então não dá pra aplicar esse adiantamento de forma fracionada?
Ninguém te deu meu recado?
Eu sei que é muito pra reduzir, só se a gente separar os lotes....
Tô no telefone, posso te ligar de volta em 5 minutos?
Ele me contou que mudaram quase todos em Sepetiba.
Não sei ao certo, mas acho que, se algo tivesse dado errado, já teriam me ligado.
É eu sei, mas não sei de ninguém que possa me emprestar uma câmera agora.
Merci de me la re-envoyer, mais il faut la corriger à nouveau.
Não, 'inda não vi O Globo hoje.
Depois me devolve porque eu preciso guardar uma cópia.
Amanhã você vai estar no porto?
Ai, Cláudia! Presta atenção! Faltam as drogas das exonerações.
A propósito, hoje não volto com você.
Não, 'inda não voltei a lutar.
Tudo bem, dá pra deixar pra amanhã.
Mas ainda não indicaram o engenheiro desde sexta?
É sério? Quarenta minutos só até a Ayrton Senna?
Vigário Geral, pista escura e embaixo do viaduto da favela: perfeito pr'uma blitz à noite!
Ai, meu Deus! Que coisinha mais pequena! Como você é lindo...
Chora não, bebê... o colo do vovô tava mais gostoso, né?
Titia vai embora porque mora longe, mas eu volto no sábado... o dia inteiro...